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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 59 — O Primeiro Rei de Israel<br />

Este capítulo é baseado em 1 Samuel 8-12.<br />

O governo de Israel era administrado em nome e pela autoridade de Deus. O trabalho de Moisés,<br />

o dos setenta anciãos, dos príncipes e juízes, era simplesmente pôr em execução as leis que Deus dera;<br />

não tinham eles autoridade para legislar para a nação. Esta foi, e continuou a ser a condição da existência<br />

de Israel como nação. De tempos em tempos homens inspirados <strong>por</strong> Deus eram enviados para instruírem<br />

o povo, e guiá-lo na execução das leis. O Senhor previu que Israel desejaria um rei, mas não consentiu<br />

em uma mudança nos princípios sobre os quais foi fundado o Estado. O rei devia ser representante do<br />

Altíssimo. Deus devia ser reconhecido como o Líder da nação, e Sua lei executada como a lei suprema<br />

do país.<br />

Quando, inicialmente, os israelitas se estabeleceram em Canaã, reconheciam os princípios da<br />

teocracia, e a nação prosperou sob o governo de Josué. Mas o aumento da população e o intercâmbio<br />

com outras nações acarretaram uma mudança. O povo adotou muitos dos costumes dos seus vizinhos<br />

gentílicos, e assim sacrificou, em grande pro<strong>por</strong>ção, seu próprio caráter peculiar e santo. Gradualmente<br />

perderam sua reverência para com Deus, e deixaram de apreciar a honra de ser Seu povo escolhido.<br />

Atraídos pela pompa e ostentação dos reis gentílicos, cansaram-se de sua própria simplicidade.<br />

Rivalidades e inveja surgiram entre as tribos. Dissensões internas debilitaram-nas; estavam<br />

continuamente expostas à invasão de seus adversários gentios, e o povo começava a crer que, a fim de<br />

manter sua posição entre as nações, deveriam as tribos unir-se sob um forte governo central. Afastandose<br />

da obediência à lei de Deus, desejaram libertar-se do governo de seu divino Soberano; e assim o pedido<br />

para terem um rei generalizou-se <strong>por</strong> todo o Israel.<br />

Desde os dias de Josué o governo nunca fora dirigido com tão grande sabedoria e êxito como sob<br />

a administração de Samuel. Investido divinamente com a tríplice função de juiz, profeta e sacerdote,<br />

trabalhara ele com incansável e desinteressado zelo pelo bem-estar de seu povo, e a nação prosperara sob<br />

sua sábia administração. A ordem havia sido restabelecida, promovida a piedade, e o espírito de<br />

descontentamento impedido durante aquele tempo. Mas, com o avançar dos anos, o profeta foi obrigado<br />

a repartir com outros os cuidados do governo, e ele designou seus dois filhos para agirem como seus<br />

auxiliares. Enquanto Samuel continuava com os deveres de seu ofício em Ramá, os moços se localizaram<br />

em Berseba para administrarem a justiça entre o povo, próximo da fronteira sul do país.<br />

Foi com inteiro apoio da nação que Samuel designara seus filhos para o ofício; mas eles não se<br />

mostraram dignos da escolha de seu pai. Havia o Senhor, <strong>por</strong> meio de Moisés, dado instruções especiais<br />

a Seu povo, a fim de que os príncipes de Israel julgassem retamente, tratassem com justiça da viúva e do<br />

órfão, e não recebessem suborno. Mas os filhos de Samuel “se inclinaram à avareza, e tomaram presentes,<br />

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