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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

os desfalecidos, fortalecendo os fracos, e comunicando coragem e auxílio aos provados servos do Senhor!<br />

Oh! que Deus é nosso Deus, o qual trata mansamente com os que erram, e manifesta Sua paciência e<br />

ternura na adversidade e quando somos vencidos <strong>por</strong> alguma grande tristeza!<br />

Todo o fracasso <strong>por</strong> parte dos filhos de Deus é devido à sua falta de fé. Quando sombras rodeiam<br />

a alma, quando precisamos de luz e guia, devemos olhar para cima; há luz além das trevas. Davi não<br />

devia ter perdido a confiança em Deus <strong>por</strong> um momento sequer. Tinha motivos para confiar nEle: era o<br />

ungido do Senhor, e em meio de perigo havia sido protegido pelos anjos de Deus; fora armado de<br />

coragem para fazer coisas maravilhosas; e, se tão-somente afastasse seu espírito da situação angustiosa<br />

em que se achava colocado, e tivesse a lembrança do poder e majestade de Deus, teria estado em paz<br />

mesmo em meio das sombras da morte; podia com confiança ter repetido a promessa do Senhor: “As<br />

montanhas se desviarão, e os outeiros tremerão; mas a Minha benignidade não se desviará de ti, e o<br />

concerto da Minha paz não mudará”. Isaías 54:10.<br />

Entre as montanhas de Judá, procurou Davi refúgio da perseguição de Saul. Escapou para a caverna<br />

de Adulão, lugar este que, com uma pequena força, poderia ser mantido contra um grande exército. “E<br />

ouviram-no seus irmãos e toda a casa de seu pai, e desceram ali para ele.” A família de Davi não podia<br />

considerar-se livre de perigo, sabendo que em qualquer ocasião as desarrazoadas suspeitas de Saul<br />

poderiam dirigir-se contra eles <strong>por</strong> causa de sua relação com Davi. Tinham agora sabido — o que aliás<br />

estava sendo geralmente conhecido em Israel — que Deus escolhera a Davi para futuro governante de<br />

Seu povo; e acreditavam que com ele estariam mais livres de perigos, embora fosse um fugitivo numa<br />

solitária caverna, do que poderiam estar enquanto expostos à fúria doida de um rei invejoso.<br />

Na caverna de Adulão a família estava unida em simpatia e afeto. O filho de Jessé tangia a harpa e<br />

cantava melodiosamente: “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” Salmos 133:1.<br />

Ele tinha provado o amargor da desconfiança <strong>por</strong> parte de seus próprios irmãos; e a harmonia que tomara<br />

o lugar da discórdia trouxe alegria ao coração do exilado. Foi ali que Davi compôs o Salmo cinqüenta e<br />

sete. Não demorou muito tempo que ao grupo de Davi se juntassem outras pessoas que desejavam escapar<br />

das exigências do rei. Havia muitos que tinham perdido a confiança no governante de Israel, pois podiam<br />

ver que não mais era ele guiado pelo Espírito do Senhor. “Todo o homem que se achava em aperto, e<br />

todo o homem endividado, e todo o homem de espírito desgostoso”, recorreu a Davi, “e ele se fez chefe<br />

deles; e eram com ele uns quatrocentos homens”. 1 Samuel 22:2. Ali tinha Davi um pequeno reino, que<br />

lhe era próprio, e neste prevaleciam a ordem e a disciplina. Mas, mesmo em seu retiro nas montanhas,<br />

estava longe de se sentir livre de perigo; pois que recebia prova contínua de que o rei não havia<br />

abandonado seus propósitos homicidas.<br />

Encontrou um refúgio para seus pais junto ao rei de Moabe, e então, advertido de perigo <strong>por</strong> um<br />

profeta do Senhor, fugiu de seu esconderijo para o bosque de Herete. A experiência <strong>por</strong> que Davi estava<br />

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