30.09.2016 Views

Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Assim pereceram os instigadores da rebelião em Israel. Aitofel morrera pela sua própria mão. O<br />

príncipe Absalão, cuja gloriosa beleza fora o orgulho de Israel, foi eliminado no vigor da juventude,<br />

sendo seu cadáver arremessado em uma cova, e coberto com um monte de pedras, em sinal de ignomínia<br />

eterna. Em vida, construíra Absalão para si um custoso monumento no vale do rei; mas a única lembrança<br />

que assinalou a sua sepultura foi o monte de pedras no deserto. Morto o chefe da rebelião, Joabe chamou<br />

novamente seu exército, ao som da trombeta, da perseguição à hoste fugitiva, e logo foram expedidos<br />

mensageiros para levarem a notícia ao rei. A sentinela sobre o muro da cidade, olhando para o campo de<br />

batalha, descobriu um homem a correr sozinho. Logo um segundo veio a ser visto. Aproximando-se o<br />

primeiro, o atalaia disse ao rei, que estava a esperar junto à <strong>por</strong>ta: “Vejo o correr do primeiro, que parece<br />

ser o correr de Aimaás, filho de Zadoque. Então disse o rei: Este é homem de bem, e virá com boasnovas.<br />

Gritou pois Aimaás, e disse ao rei: Paz. E inclinou-se ao rei com o rosto em terra, e disse: Bendito<br />

seja o Senhor, que entregou os homens que levantaram a mão contra o rei meu senhor.” À ansiosa<br />

pergunta do rei: “Vai bem com o mancebo, com Absalão?” Aimaás deu uma resposta evasiva.<br />

O segundo mensageiro chegou, clamando: “Anunciar-se-á ao rei meu senhor que hoje o Senhor te<br />

vingou da mão de todos os que se levantaram contra ti.” Novamente veio dos lábios do pai a pergunta<br />

que o absorvia: “Vai bem com o mancebo, com Absalão?” Sem poder esconder a triste notícia, o arauto<br />

respondeu: “Sejam como aquele mancebo os inimigos do rei meu senhor, e todos os que se levantam<br />

contra ti para mal.” Era bastante. Davi não fez mais perguntas, mas com a cabeça baixa “subiu à sala que<br />

estava <strong>por</strong> cima da <strong>por</strong>ta, e chorou; e andando, dizia assim: Meu filho Absalão, meu filho, meu filho,<br />

Absalão! quem me dera que eu morrera <strong>por</strong> ti, Absalão, meu filho, meu filho!” 2 Samuel 18:14-33.<br />

O exército vitorioso, voltando do campo de batalha, aproximouse da cidade, despertando suas<br />

aclamações de triunfo ecos nas colinas. Mas, ao entrarem pelas <strong>por</strong>tas da cidade, findaram-se as<br />

aclamações, arrearam-se as bandeiras, e com o olhar baixo avançaram mais como os que sofreram derrota<br />

do que como vencedores; <strong>por</strong>que o rei não os estava esperando a fim de dar-lhes boas-vindas, mas do<br />

quarto em cima da <strong>por</strong>ta ouvia-se o clamor de seu pranto: “Meu filho Absalão, meu filho, meu filho,<br />

Absalão! quem me dera que eu morrera <strong>por</strong> ti, Absalão, meu filho, meu filho!” 2 Samuel 18:33.<br />

“Então a vitória se tornou naquele mesmo dia em tristeza para todo o povo, <strong>por</strong>que naquele mesmo<br />

dia o povo ouvira dizer: Mui triste está o rei <strong>por</strong> causa de seu filho. E aquele mesmo dia o povo entrou<br />

às furtadelas na cidade, como o povo de vergonha se escoa quando foge da peleja”. 2 Samuel 19:2, 3.<br />

Joabe ficou cheio de indignação. Deus lhes dera motivo de triunfo e alegria; a maior rebelião que já fora<br />

conhecida em Israel tinha sido suprimida; e no entanto esta grande vitória se transformara em lamentação<br />

<strong>por</strong> aquele cujo crime custara o sangue de milhares de bravos. O rude e áspero capitão encaminhou-se<br />

para a presença do rei, e disse com ousadia: “Hoje envergonhaste as caras de todos os teus servos, que<br />

livraram hoje a tua vida, e a vida de teus filhos, e de tuas filhas, [...] amando tu aos que te aborrecem, e<br />

aborrecendo aos que te amam. Porque hoje dás a entender que nada valem para contigo capitães e servos;<br />

503

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!