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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

ao homem, e é uma das duas instituições que, depois da queda, Adão trouxe consigo além das <strong>por</strong>tas do<br />

Paraíso. Quando os princípios divinos são reconhecidos e obedecidos nesta relação, o casamento é uma<br />

bênção; preserva a pureza e felicidade do gênero humano, provê as necessidades sociais do homem, eleva<br />

a natureza física, intelectual e moral.<br />

“E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do Oriente; e pôs ali o homem que tinha<br />

formado”. Gênesis 2:8. Tudo o que Deus havia feito era a perfeição da beleza, e nada parecia faltar do<br />

que pudesse contribuir para a felicidade do santo par; deu-lhes, contudo, o Criador ainda outra<br />

demonstração de Seu amor, preparando um jardim especialmente para ser o seu lar. Neste jardim havia<br />

árvores de toda variedade, muitas das quais carregadas de deliciosos frutos. Havia lindas trepadeiras, que<br />

cresciam eretas, apresentando todavia um graciosíssimo aspecto, com seus ramos pendendo sob a carga<br />

de tentadores frutos, dos mais belos e variados matizes. Era o trabalho de Adão e Eva amoldar os ramos<br />

da trepadeira de maneira a formar caramanchéis, fazendo assim, para si, com as árvores vivas, moradas<br />

cobertas com folhagem e frutos. Havia fragrantes flores de toda cor, em grande profusão. No meio do<br />

jardim estava a árvore da vida, sobrepujando em glória a todas as outras árvores. Seu fruto assemelhavase<br />

a maçãs de ouro e prata, e tinha a propriedade de perpetuar a vida.<br />

A criação estava agora completa. “Os céus, e a Terra e todo o seu exército foram acabados”.<br />

Gênesis 2:1. “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom”. Gênesis 1:31. O Éden<br />

florescia sobre a Terra. Adão e Eva tinham franco acesso à árvore da vida. Nenhuma mancha de pecado<br />

ou sombra de morte deslustrava a formosa criação. “As estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e<br />

todos os filhos de Deus rejubilavam”. Jó 38:7.<br />

O grande Jeová lançara os fundamentos da Terra; ornamentara o mundo inteiro nas galas da beleza,<br />

e enchera-o de coisas úteis ao homem; criara todas as maravilhas da Terra e do mar. Em seis dias a grande<br />

obra da Criação se cumprira. E Deus “descansou no sétimo dia de toda Sua obra, que tinha feito. E<br />

abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; <strong>por</strong>que nele descansou de toda a Sua obra, que Deus criara<br />

e fizera”. Gênesis 2:2, 3. Deus olhou com satisfação para a obra de Suas mãos. Tudo era perfeito, digno<br />

de seu Autor divino; e Ele descansou, não como alguém que estivesse cansado, mas satisfeito com os<br />

frutos de Sua sabedoria e bondade, e com as manifestações de Sua glória. Depois de repousar no sétimo<br />

dia, Deus o santificou, ou pô-lo à parte, como dia de repouso para o homem. Seguindo o exemplo do<br />

Criador, deveria o homem repousar neste santo dia, a fim de que, ao olhar para o céu e para a Terra,<br />

pudesse refletir na grande obra da criação de Deus; e para que, contemplando as provas da sabedoria e<br />

bondade de Deus, pudesse seu coração encher-se de amor e reverência para com o Criador.<br />

No Éden, Deus estabeleceu o memorial de Sua obra da criação, depondo a Sua bênção sobre o<br />

sétimo dia. O sábado foi confiado a Adão, pai e representante de toda a família humana. Sua observância<br />

deveria ser um ato de grato reconhecimento, <strong>por</strong> parte de todos os que morassem sobre a Terra, de que<br />

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