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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

mesmo a responsabilidade do mais sagrado ofício não teve poder para quebrar. Não haviam sido<br />

ensinados a respeitar a autoridade do pai, nem se compenetravam da necessidade de estrita obediência<br />

aos mandos de Deus. A mal-entendida indulgência de Arão com os filhos preparouos para se tornarem<br />

objetos dos juízos divinos.<br />

O propósito de Deus era ensinar ao povo que devem dEle aproximar-se com reverência e temor, e<br />

da maneira indicada <strong>por</strong> Ele mesmo. Não pode Ele aceitar uma obediência parcial. Não era bastante que<br />

nesta hora solene de culto quase tudo tivesse sido feito conforme Ele determinara. Deus pronunciou uma<br />

maldição sobre aqueles que se afastam de Seus mandamentos e não fazem diferença entre as coisas<br />

comuns e as coisas santas. Declara pelo profeta: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que<br />

fazem da escuridade luz, e da luz escuridade. [...] Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos, e<br />

prudentes diante de si mesmos! [...] Dos que justificam o ímpio <strong>por</strong> presentes, e ao justo negam justiça!<br />

[...] Rejeitaram a lei do Senhor dos exércitos, e desprezaram a Palavra do Santo de Israel”. Isaías 5:20-<br />

24.<br />

Ninguém se engane com a crença de que uma parte dos mandamentos de Deus não é essencial, ou<br />

que Ele aceitará uma substituição daquilo que exigiu. Disse o profeta Jeremias: “Quem é aquele que diz,<br />

e assim acontece, quando o Senhor o não mande?” Lamentações 3:37. Deus não pôs em Sua Palavra<br />

ordem alguma a que os homens possam obedecer ou desobedecer à vontade e não sofrer as<br />

conseqüências. Se os homens escolhem qualquer outro caminho que não o da estrita obediência, acharão<br />

que “o fim dele são os caminhos da morte”. Provérbios 14:12.<br />

“Moisés disse a Arão e a seus filhos Eleazar e Itamar: Não descobrireis as vossas cabeças, nem<br />

rasgareis vossos vestidos, para que não morrais; <strong>por</strong>que está sobre vós o azeite da unção do Senhor”.<br />

Levítico 10:6, 7. O grande líder lembrou a seu irmão as palavras de Deus: “Serei santificado naqueles<br />

que se cheguem a Mim, e serei glorificado diante de todo o povo”. Levítico 10:3. Arão ficou em silêncio.<br />

A morte de seus filhos, extirpados sem aviso em tão terrível pecado — pecado que ele via agora ser o<br />

resultado de sua própria negligência ao dever — contorcia de angústia o coração do pai; ele, <strong>por</strong>ém, não<br />

deu expansão a seus sentimentos. Por manifestação alguma de pesar devia ele parecer simpatizar com o<br />

pecado. A congregação não devia ser levada a murmurar contra Deus.<br />

O Senhor queria ensinar Seu povo a reconhecer a justiça de Seus corretivos, a fim de que outros<br />

viessem a temer. Havia em Israel aqueles a quem o aviso deste terrível juízo preservaria de contarem<br />

tanto com a paciência divina que <strong>por</strong> sua vez selassem enfim o próprio destino. A reprovação divina vem<br />

contra aquela falsa simpatia pelo pecador, a qual se esforça <strong>por</strong> lhe desculpar o pecado. O efeito do<br />

pecado é o amortecimento das percepções morais, de modo que o malfeitor não se compenetra da<br />

enormidade da transgressão; e sem o poder convincente do Espírito Santo fica em cegueira parcial em<br />

relação ao seu pecado.<br />

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