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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Sacerdote. Diz Paulo: “Cristo não entrou num santuário feito <strong>por</strong> mãos, figura do verdadeiro, <strong>por</strong>ém no<br />

mesmo Céu, para agora comparecer <strong>por</strong> nós perante a face de Deus”. Hebreus 9:24.<br />

Assim como o ministério de Cristo devia consistir em duas grandes divisões, ocupando cada uma<br />

delas um período de tempo e tendo um lugar distinto no santuário celeste, semelhantemente o ministério<br />

típico consistia em duas divisões — o serviço diário e o anual — e a cada um deles era dedicado um<br />

compartimento do tabernáculo. Assim como Cristo, <strong>por</strong> ocasião de Sua ascensão, compareceu à presença<br />

de Deus, a fim de pleitear com Seu sangue em favor dos crentes arrependidos, assim o sacerdote, no<br />

ministério diário, aspergia o sangue do sacrifício no lugar santo em favor do pecador. O sangue de Cristo,<br />

ao mesmo tempo que livraria da condenação da lei o pecador arrependido, não cancelaria o pecado; este<br />

ficaria registrado no santuário até à expiação final; assim, no cerimonial típico, o sangue da oferta pelo<br />

pecado removia do penitente o pecado, mas este permanecia no santuário até ao dia da expiação. No<br />

grande dia da paga final, os mortos devem ser “julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros,<br />

segundo as suas obras”. Apocalipse 20:12.<br />

Então, pela virtude do sangue expiatório de Cristo, os pecados de todo o verdadeiro arrependido<br />

serão eliminados dos livros do Céu. Assim o santuário estará livre ou purificado, do registro de pecado.<br />

No tipo, esta grande obra de expiação, ou cancelamento de pecados, era representada pelas cerimônias<br />

do dia da expiação, a saber, pela purificação do santuário terrestre, a qual se realizava pela remoção dos<br />

pecados com que ele ficara contaminado, remoção efetuada pela virtude do sangue da oferta para o<br />

pecado. Assim como na expiação final os pecados dos verdadeiros arrependidos serão apagados dos<br />

registros do Céu, para não mais serem lembrados nem virem à mente, assim no serviço típico eram<br />

levados ao deserto, para sempre separados da congregação.<br />

Visto que Satanás é o originador do pecado, o instigador direto de todos os pecados que<br />

ocasionaram a morte do Filho de Deus, exige a justiça que Satanás sofra a punição final. A obra de Cristo<br />

para a redenção dos homens e purificação do Universo da contaminação do pecado, encerrar-se-á pela<br />

remoção dos pecados do santuário celestial e deposição dos mesmos sobre Satanás, que cumprirá a pena<br />

final. Assim no cerimonial típico, o ciclo anual do ministério encerrava-se com a purificação do santuário<br />

e confissão dos pecados sobre a cabeça do bode emissário. Em tais condições, no ministério do<br />

tabernáculo e do templo que mais tarde tomou o seu lugar, ensinavam-se ao povo cada dia as grandes<br />

verdades relativas à morte e ministério de Cristo, e uma vez ao ano sua mente era trans<strong>por</strong>tada para os<br />

acontecimentos finais do grande conflito entre Cristo e Satanás, e para a final purificação do Universo,<br />

de pecado e pecadores.<br />

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