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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

outros povos, para deles fazer Seu tesouro peculiar. Eles, <strong>por</strong>ém, não tomando em consideração esta alta<br />

honra, desejaram avidamente imitar o exemplo dos gentios! E ainda o anelo de conformar-se às práticas<br />

e costumes mundanos existe entre o povo professo de Deus.<br />

Afastando-se eles do Senhor, tornam-se ambiciosos dos proveitos e honras do mundo. Cristãos<br />

acham-se constantemente procurando imitar as práticas dos que adoram o deus deste mundo. Muitos<br />

insistem em que, unindo-se aos mundanos e conformando-se aos seus costumes, poderiam exercer uma<br />

influência mais forte sobre os ímpios. Mas todos os que adotam tal método de proceder, separam-se desta<br />

maneira da Fonte de sua força. Tornandose amigos do mundo, são inimigos de Deus. Por amor à distinção<br />

terrestre, sacrificam a indizível honra a que Deus os chamou, honra esta de mostrarem os louvores<br />

dAquele que nos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz. 1 Pedro 2:9.<br />

Com profunda tristeza Samuel escutou as palavras do povo; mas o Senhor lhe disse: “Dá ouvidos<br />

à sua voz, e constitui-lhes rei”. 1 Samuel 8:22. O profeta cumprira o seu dever. Apresentara fielmente o<br />

aviso, e este fora rejeitado. Com pesaroso coração despediu o povo, e retirou-se a fim de preparar a<br />

grande mudança no governo. A vida de pureza e devoção abnegada de Samuel era uma repreensão<br />

perpétua tanto para os sacerdotes e anciãos que só cuidavam de si, como para a congregação de Israel,<br />

orgulhosa e sensual. Embora não exibisse pompa nem fizesse ostentação, seus labores traziam o cunho<br />

do Céu. Ele foi honrado pelo Redentor do mundo, sob cuja guia governou a nação hebréia. Mas o povo<br />

se cansara de sua piedade e devoção; desprezaram sua humilde autoridade, e o rejeitaram preferindo um<br />

homem que os governasse como rei. No caráter de Samuel vemos refletida a semelhança de Cristo. Foi<br />

a pureza da vida do Salvador que provocou a ira de Satanás.<br />

Aquela vida era a luz do mundo, e revelava a depravação oculta no coração dos homens. Foi a<br />

santidade de Cristo que suscitou contra Ele as mais cruéis paixões dos que com um coração falso<br />

professavam a piedade. Cristo não veio com a opulência e honras da Terra; contudo as obras que realizava<br />

mostravam possuir Ele poder maior do que de qualquer príncipe humano. Os judeus esperavam que o<br />

Messias viesse a quebrar o jugo do opressor; todavia, acariciavam os pecados que lhes haviam ligado<br />

esse jugo ao pescoço. Houvesse Cristo encoberto os pecados deles e aplaudido a sua piedade, e O teriam<br />

aceito como seu rei; mas não quiseram su<strong>por</strong>tar Sua destemida repreensão aos seus vícios. A beleza de<br />

um caráter em que a benevolência, a pureza e a santidade reinavam supremas, que não alimentava ódio<br />

a não ser ao pecado, eles a desprezaram. Assim tem sido em todas as épocas do mundo. A luz do Céu<br />

traz condenação sobre todos os que se recusam a andar nela. Quando repreendidos pelo exemplo daqueles<br />

que odeiam ao pecado, tornam-se os hipócritas, agentes de Satanás para afligir e perseguir os fiéis.<br />

“Todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições”. 2 Timóteo 3:12.<br />

Se bem que tivesse sido predita na profecia a forma de governo monárquica para Israel, Deus Se<br />

reservara o direito de lhes escolher o rei. Os hebreus respeitaram a autoridade de Deus até ao ponto de<br />

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