30.09.2016 Views

Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

e o pecado”. Todavia, “ao culpado não tem <strong>por</strong> inocente”. Êxodo 34:6, 7. Conquanto Ele não Se deleite<br />

na vingança, executará juízo sobre os transgressores de Sua lei. É obrigado a fazer isto, para preservar os<br />

habitantes da Terra da depravação e ruína totais. A fim de salvar alguns deverá Ele eliminar os que se<br />

tornaram endurecidos no pecado. “O Senhor é tardio em irar-Se, mas grande em força, e ao culpado não<br />

tem <strong>por</strong> inocente”. Naum 1:3. Reivindicará com terríveis manifestações a dignidade de Sua lei<br />

espezinhada. A severidade da retribuição que aguarda o transgressor pode ser julgada pela relutância do<br />

Senhor em executar justiça.<br />

Mas, ao mesmo tempo em que infligia o juízo, Deus Se lembrava da misericórdia. Os amalequitas<br />

deviam ser destruídos, mas os queneus, que habitavam entre eles, foram poupados. Este povo embora<br />

não estivesse inteiramente livre da idolatria, eram adoradores de Deus, e mantinham amistosas relações<br />

com Israel. Dessa tribo era o cunhado de Moisés, Hobabe, que acompanhara os israelitas em suas viagens<br />

através do deserto, e, pelo seu conhecimento do território, prestara-lhes valioso auxílio. Desde a derrota<br />

dos filisteus em Micmas, Saul tinha feito guerra contra Moabe, Amom e Edom, e contra os amalequitas<br />

e filisteus; e, para onde quer que volvesse suas armas, ganhava novas vitórias. Recebendo a incumbência<br />

contra os amalequitas, proclamou imediatamente a guerra. À sua própria autoridade foi acrescentada a<br />

do profeta, e ao chamado para a batalha os homens de Israel congregaram-se sob seu estandarte. Esta<br />

expedição não deveria ser iniciada com o propósito de engrandecimento próprio; não deveriam os<br />

israelitas receber quer a honra da vitória quer o despojo de seus inimigos. Deviam empenhar-se na guerra<br />

unicamente como um ato de obediência a Deus, a fim de executar Seu juízo sobre os amalequitas. Era<br />

intuito de Deus que todas as nações vissem a condenação daquele povo que desafiara a Sua soberania, e<br />

notassem que foram destruídos pelo mesmo povo que haviam desprezado.<br />

“Feriu Saul os amalequitas desde Havilá até chegar a Sur, que está defronte do Egito. E tomou vivo<br />

a Agague, rei dos amalequitas; <strong>por</strong>ém a todo o povo destruiu ao fio da espada. E Saul e o povo perdoaram<br />

a Agague, e ao melhor das ovelhas e das vacas, e às da segunda sorte, e aos cordeiros e ao melhor que<br />

havia, e não os quiseram destruir totalmente; <strong>por</strong>ém a toda a coisa vil e desprezível destruíram<br />

totalmente”. 1 Samuel 15:7-9. Esta vitória sobre os amalequitas foi a mais brilhante que Saul alcançou,<br />

e serviu para suscitar novamente o orgulho de coração que era o seu maior perigo. O decreto divino que<br />

votava os inimigos de Deus à completa destruição, não foi cumprido senão em parte. Ambicionando<br />

aumentar a honra de sua volta triunfal, mediante a presença de um cativo real, Saul aventurou-se a imitar<br />

o costume das nações em redor, e poupou Agague, o cruel e belicoso rei dos amalequitas. O povo<br />

reservou para si o melhor que havia dos rebanhos, das vacas e das bestas de carga, desculpando o seu<br />

pecado sob o fundamento de que o gado era reservado para ser oferecido como sacrifício ao Senhor. Era,<br />

entretanto, seu propósito fazer uso do mesmo meramente como substituto, a fim de poupar o seu próprio<br />

gado.<br />

423

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!