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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Por sugestão de Balaão, foi pelo rei de Moabe designada uma grande festa em honra a seus deuses,<br />

e arranjou-se secretamente que Balaão induzisse os israelitas a assistirem à mesma. Ele era considerado<br />

<strong>por</strong> estes como um profeta de Deus, e <strong>por</strong> isso teve pouca dificuldade em realizar seu propósito. Grande<br />

número de pessoas uniram-se a ele, testemunhando as festas. Aventuraram-se a ir ao terreno proibido, e<br />

foram enredados na cilada de Satanás. Iludidos pela música e dança, e seduzidos pela beleza das vestais<br />

gentílicas, romperam sua fidelidade para com Jeová. Unindo-se-lhes nos folguedos e festins, a<br />

condescendência com o vinho anuviou-lhes os sentidos e derribou as barreiras do domínio próprio. A<br />

paixão teve pleno domínio; e, havendo contaminado a consciência pela depravação, foram persuadidos<br />

a curvar-se aos ídolos. Ofereceram sacrifícios sobre os altares gentílicos, e participaram dos mais<br />

degradantes ritos.<br />

Não demorou muito tempo para que o veneno se espalhasse, como uma infecção mortal, pelo<br />

acampamento de Israel. Aqueles que teriam conquistado seus inimigos na batalha, foram vencidos pelos<br />

ardis das mulheres gentílicas. O povo parecia ter endoidecido. Os príncipes e principais homens estavam<br />

entre os primeiros a transgredir, e eram tantos os culpados dentre o povo, que a apostasia se tornou<br />

nacional. Juntou-se pois “Israel a Baal-Peor”. Números 25:3. Quando Moisés se apercebeu do mal, as<br />

tramas de seus inimigos tinham sido tão bem-sucedidas que não somente se achavam os israelitas a<br />

participar do culto licencioso do Monte Peor, mas os ritos pagãos estavam vindo a ser observados no<br />

acampamento de Israel. O idoso chefe encheu-se de indignação, e acendeu-se a ira de Deus.<br />

As suas práticas iníquas fizeram para Israel aquilo que todos os encantamentos de Balaão não<br />

poderiam fazer — separaram-nos de Deus. Por meio de juízos que se não fizeram esperar, o povo foi<br />

despertado para a enormidade de seu pecado. Uma pestilência terrível irrompeu no arraial, da qual<br />

dezenas de milhares de pronto foram presa. Deus ordenou que os líderes desta apostasia fossem mortos<br />

pelos magistrados. Esta ordem foi prontamente obedecida. Os transgressores foram mortos; então seus<br />

corpos foram suspensos à vista de todo o Israel, para que a congregação, vendo os dirigentes tão<br />

severamente tratados, pudesse ter uma intuição profunda da aversão de Deus ao seu pecado, e do terror<br />

de Sua ira contra eles.<br />

Todos entendiam que o castigo era justo; e o povo foi apressadamente ao tabernáculo, e com<br />

lágrimas e profunda humilhação confessou seu pecado. Enquanto assim estavam a chorar diante de Deus,<br />

à <strong>por</strong>ta do tabernáculo, ao mesmo tempo em que a praga ainda estava a fazer a sua obra de morte, e os<br />

magistrados cumpriam sua terrível missão, Zinri, um dos nobres de Israel, veio ousadamente ao<br />

acampamento, em companhia de uma meretriz midianita, princesa de im<strong>por</strong>tante casa de Midiã, a quem<br />

ele levara para a sua tenda. Nunca o vício foi mais ousado ou pertinaz. Inflamado pelo vinho, Zinri<br />

publicava seu pecado “como Sodoma”; gloriava-se em sua vergonha.<br />

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