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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Se o homem houvesse guardado a lei de Deus conforme fora dada a Adão depois de sua queda,<br />

preservada <strong>por</strong> Noé e observada <strong>por</strong> Abraão; não teria havido necessidade de se ordenar a circuncisão.<br />

E, se os descendentes de Abraão houvessem guardado o concerto, do qual a circuncisão era um sinal,<br />

nunca teriam sido induzidos à idolatria; tampouco lhes teria sido necessário sofrer vida de cativeiro no<br />

Egito; teriam conservado na mente a lei de Deus, e não teria havido necessidade de que ela fosse<br />

proclamada no Sinai, nem gravada em tábuas de pedra. E, se o povo houvesse praticado os princípios<br />

dos Dez Mandamentos, não teria havido necessidade das instruções adicionais dadas a Moisés.<br />

O sistema sacrifical, entregue a Adão, foi também pervertido <strong>por</strong> seus descendentes. Superstição,<br />

idolatria, crueldade e licenciosidade, corrompiam o culto simples e significativo que Deus instituíra.<br />

Mediante o prolongado trato com os idólatras, o povo de Israel misturara com seu culto muitos costumes<br />

gentílicos; <strong>por</strong>tanto o Senhor lhes deu no Sinai instruções definidas com relação aos sacrifícios. Depois<br />

de completar-se o tabernáculo, Ele Se comunicou com Moisés da nuvem de glória em cima do<br />

propiciatório, e deu-lhe instruções completas a respeito do sistema das ofertas e das formas de culto a<br />

serem mantidas no santuário. A lei cerimonial foi assim dada a Moisés, e <strong>por</strong> ele escrita em um livro.<br />

Mas a lei dos Dez Mandamentos, proferida do Sinai, foi escrita pelo próprio Deus em tábuas de pedra, e<br />

sagradamente conservada na arca.<br />

Muitos há que procuram confundir estes dois sistemas, usando os textos que falam da lei cerimonial<br />

para provar que a lei moral foi abolida; mas isto é perversão das Escrituras. Ampla e clara é a distinção<br />

entre os dois sistemas. O cerimonial era constituído de símbolos que apontavam para Cristo, para o Seu<br />

sacrifício e sacerdócio. A lei ritual, com seus sacrifícios e ordenanças, devia ser cumprida pelos hebreus<br />

até que o tipo encontrasse o antítipo, na morte de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.<br />

Então cessariam todas as ofertas sacrificais. Foi esta a lei que Cristo “tirou do meio de nós, cravando-a<br />

na cruz”. Colossences 2:14. Mas, com referência à lei dos Dez Mandamentos, declara o salmista:<br />

“Para sempre, ó Senhor, a Tua palavra permanece no Céu”. Salmos 119:89. E Cristo mesmo diz:<br />

“Não cuideis que vim destruir a lei. [...] Em verdade vos digo” — tornando a asserção tão expressiva<br />

quanto possível — “que até que o céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que<br />

tudo seja cumprido”. Mateus 5:17, 18. Ele ensina aqui, não simplesmente o que os reclamos da lei tinham<br />

sido, e eram então, mas que tais reclamos se manterão enquanto durarem os céus e a Terra. A lei de Deus<br />

é tão imutável quanto o Seu trono. Ela manterá suas reivindicações em relação à humanidade, em todos<br />

os tempos.<br />

Com referência à lei proclamada no Sinai, diz Neemias: “Sobre o monte de Sinai desceste, e falaste<br />

com eles desde os Céus; e desteslhes juízos retos, e leis verdadeiras, estatutos e mandamentos bons”.<br />

Neemias 9:13. E Paulo, “apóstolo dos gentios”, declara: “A lei é santa, e o mandamento santo, justo e<br />

bom”. Romanos 7:12. Essa lei não pode ser outra senão o decálogo; pois é a que diz: “Não cobiçarás”.<br />

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