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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Quando o pão era retirado cada sábado, para ser substituído <strong>por</strong> outro, fresco, o incenso era<br />

queimado sobre o altar, em memória, perante Deus. A parte mais im<strong>por</strong>tante do ministério diário era a<br />

oferta efetuada em prol do indivíduo. O pecador arrependido trazia a sua oferta à <strong>por</strong>ta do tabernáculo e,<br />

colocando a mão sobre a cabeça da vítima, confessava seus pecados, transferindo-os assim,<br />

figuradamente, de si para o sacrifício inocente. Pela sua própria mão era então morto o animal, e o sangue<br />

era levado pelo sacerdote ao lugar santo e asper- gido diante do véu, atrás do qual estava a arca que<br />

continha a lei que o pecador transgredira. Por esta cerimônia, mediante o sangue, o pecado era<br />

figuradamente transferido para o santuário. Nalguns casos o sangue não era levado ao lugar santo; mas a<br />

carne deveria então ser comida pelo sacerdote, conforme instruiu Moisés aos filhos de Arão, dizendo:<br />

“O Senhor a deu a vós, para que levásseis a iniqüidade da congregação”. Levítico 10:17. Ambas as<br />

cerimônias simbolizavam semelhantemente a transferência do pecado, do penitente para o santuário. Tal<br />

era a obra que dia após dia continuava, durante o ano todo. Os pecados de Israel, sendo assim transferidos<br />

para o santuário, ficavam contaminados os lugares santos, e uma obra especial se tornava necessária para<br />

sua remoção. Deus ordenara que se fizesse expiação <strong>por</strong> cada um dos compartimentos sagrados, assim<br />

como pelo altar, para o purificar “das imundícias dos filhos de Israel”, e o santificar. Levítico 16:19.<br />

Uma vez ao ano, no grande dia da expiação, o sacerdote entrava no lugar santíssimo para a<br />

purificação do santuário. O cerimonial ali efetuado completava o ciclo anual do ministério. No dia da<br />

expiação dois bodes eram trazidos à <strong>por</strong>ta do tabernáculo, e lançavam-se sortes sobre eles, “uma sorte<br />

pelo Senhor, e a outra sorte pelo bode emissário”.<br />

O bode sobre o qual caía a primeira sorte deveria ser morto como oferta pelos pecados do povo. E<br />

o sacerdote deveria levar seu sangue para dentro do véu, e aspergi-lo sobre o propiciatório. “Assim fará<br />

expiação pelo santuário <strong>por</strong> causa das imundícias dos filhos de Israel e das suas transgressões, segundo<br />

todos os seus pecados; e assim fará para a tenda da congregação que mora com eles no meio das suas<br />

imundícias”. Levítico 16:16. “E Arão <strong>por</strong>á ambas as suas mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele<br />

confessará todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, segundo todos os seus<br />

pecados; e os <strong>por</strong>á sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem designado<br />

para isso. Assim aquele bode levará sobre si todas as iniqüidades deles à terra solitária”. Levítico 16:21,<br />

22. Antes que o bode tivesse desta maneira sido enviado não se considerava o povo livre do fardo de seus<br />

pecados. Cada homem deveria afligir sua alma, enquanto prosseguia a obra da expiação. Toda ocupação<br />

era posta de lado, e toda a congregação de Israel passava o dia em humilhação solene perante Deus, com<br />

oração, jejum e profundo exame de coração.<br />

Im<strong>por</strong>tantes verdades concernentes à obra expiatória eram ensinadas ao povo <strong>por</strong> meio deste<br />

serviço anual. Nas ofertas para o pecado apresentadas durante o ano, havia sido aceito um substituto em<br />

lugar do pecador; mas o sangue da vítima não fizera completa expiação pelo pecado. Apenas provera o<br />

meio pelo qual este fora transferido para o santuário. Pela oferta do sangue, o pecador reconhecia a<br />

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