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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 61 — A Rejeição de Saul<br />

Este capítulo é baseado em 1 Samuel 15.<br />

Saul deixara de resistir à prova da fé na situação probante em Gilgal, e acarretara a desonra ao<br />

serviço de Deus; mas seus erros ainda não eram irreparáveis, e o Senhor lhe concederia outra<br />

o<strong>por</strong>tunidade para aprender a lição da fé implícita em Sua Palavra e obediência aos Suas ordens. Quando<br />

foi repreendido pelo profeta em Gilgal, Saul não viu grande pecado na conduta que adotara. Entendeu<br />

que fora tratado injustamente, e esforçou-se <strong>por</strong> reivindicar suas ações, e apresentou desculpas pelo seu<br />

erro. Desde aquele tempo pouca comunicação teve com o profeta. Samuel amava a Saul como seu próprio<br />

filho, e este, ousado e ardoroso em seu temperamento, tinha tido o profeta em elevada consideração; mas<br />

ressentiu-se da censura de Samuel, e dali em diante o evitava quanto possível.<br />

Mas o Senhor enviou o Seu servo com uma outra mensagem a Saul. Pela obediência poderia ainda<br />

provar fidelidade para com Deus, e dignidade para andar diante de Israel. Samuel veio ao rei e apresentou<br />

a palavra do Senhor. A fim de que o rei pudesse compenetrar-se da im<strong>por</strong>tância de atender à ordem,<br />

Samuel declarou expressamente que falava <strong>por</strong> determinação divina, pela mesma autoridade que chamara<br />

Saul ao trono. Disse o profeta: “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eu me recordei do que fez Amaleque<br />

a Israel; como se lhe opôs no caminho, quando subia do Egito. Vai pois agora e fere a Amaleque; e<br />

destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; <strong>por</strong>ém matarás desde o homem até à mulher,<br />

desde os meninos até aos de mama, desde os bois até às ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos”.<br />

1 Samuel 15:3.<br />

Os amalequitas foram os primeiros a fazerem guerra a Israel no deserto; e <strong>por</strong> este pecado,<br />

juntamente com seu desafio a Deus e sua aviltante idolatria, o Senhor, <strong>por</strong> meio de Moisés, pronunciara<br />

sentença sobre eles. Por determinação divina, a história de sua crueldade para com Israel fora registrada,<br />

com a ordem: “Apagarás a memória de Amaleque de debaixo do céu; não te esqueças”. Deuteronômio<br />

25:19. Por quatrocentos anos a execução desta sentença fora adiada; mas os amalequitas não se desviaram<br />

de seus pecados. O Senhor sabia que este povo ímpio eliminaria da terra, se possível fora, o Seu povo e<br />

o Seu culto. Agora era chegada a ocasião para ser executada a sentença, durante tanto tempo retardada.<br />

A paciência que Deus tem exercido para com os ímpios, torna audazes os homens na transgressão;<br />

mas o seu castigo não será menos certo e terrível <strong>por</strong> ser tanto tempo retardado. “O Senhor Se levantará<br />

como no monte de Perazim, e irará, como no vale de Gibeom, para fazer a Sua obra, a Sua estranha obra,<br />

e para executar o Seu ato, o Seu estranho ato”. Isaías 28:21. Para o nosso misericordioso Deus, o infligir<br />

castigo é um ato estranho. “Vivo Eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas<br />

em que o ímpio se converta do seu caminho e viva”. Ezequiel 33:11. O Senhor é “misericordioso e<br />

piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade; [...] que perdoa a iniqüidade, e a transgressão,<br />

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