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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

“Ó Deus, Deus dos espíritos de toda a carne, pecará um só homem, e indignar-Te-ás Tu tanto contra toda<br />

esta congregação?”<br />

Coré retirara-se da assembléia a fim de reunir-se com Datã e Abirã, quando Moisés, acompanhado<br />

dos setenta anciãos, desceu com um último aviso aos homens que se haviam recusado a ir a ele. As<br />

multidões seguiram e, antes de comunicar sua mensagem, Moisés, <strong>por</strong> direção divina, ordenou ao povo:<br />

“Desviai-vos, peçovos, das tendas destes ímpios homens, e não toqueis nada do que é seu, para que<br />

<strong>por</strong>ventura não pereçais em todos os seus pecados”. Números 16:19-26. O aviso foi atendido, pois uma<br />

apreensão de juízo iminente repousava sobre todos. Os chefes dos rebeldes viramse abandonados <strong>por</strong><br />

aqueles a quem haviam enganado, mas sua dureza ficou inabalável. Permaneceram com suas famílias às<br />

<strong>por</strong>tas de suas tendas, como que em desafio à advertência divina.<br />

Em nome do Deus de Israel, Moisés declarou agora aos ouvidos da congregação: “Nisto<br />

conhecereis que o Senhor me enviou a fazer todos estes feitos, que de meu coração não procedem. Se<br />

estes morrerem como morrem todos os homens, e se forem visitados como se visitam todos os homens,<br />

então o Senhor me não enviou. Mas, se o Senhor criar alguma coisa nova, e a terra abrir a sua boca e os<br />

tragar com tudo que é seu, e vivos descerem ao sepulcro, então conhecereis que estes homens irritaram<br />

ao Senhor”. Números 16:28-30.<br />

Os olhares de todo o Israel estavam fixos em Moisés, enquanto se achavam aterrorizados e<br />

expectantes, aguardando os acontecimentos. Cessando ele de falar, a terra sólida partiu-se, e os rebeldes<br />

desceram vivos para o abismo, com tudo que lhes pertencia, e “pereceram no meio da congregação”.<br />

Números 16:33. O povo fugiu, condenandose a si próprio, como participantes do pecado. Mas os juízos<br />

não haviam terminado. Fogo que flamejou da nuvem consumiu os duzentos e cinqüenta príncipes que<br />

tinham oferecido incenso. Estes homens, não sendo os primeiros na rebelião, não foram destruídos com<br />

os principais conspiradores. Foi-lhes permitido ver o fim daqueles, e ter o<strong>por</strong>tunidade para o<br />

arrependimento; mas suas simpatias estavam com os rebeldes, e partilharam de sua condenação.<br />

Quando Moisés estava rogando a Israel para que fugisse da destruição vindoura, poder-se-ia mesmo<br />

ter detido então o juízo divino, se Coré e seu grupo se arrependessem e buscassem perdão. Sua obstinada<br />

persistência, <strong>por</strong>ém, selou-lhes a condenação. A congregação inteira foi participante de seu crime, pois<br />

que todos, em maior ou menor grau, haviam contem<strong>por</strong>izado com eles. Deus, todavia, em Sua grande<br />

misericórdia, fizera distinção entre os chefes da rebelião e aqueles a quem haviam conduzido. Ao povo<br />

que se deixara enganar concedeu-se ainda tempo para o arrependimento. Dera-se prova esmagadora de<br />

que estavam em erro, e de que Moisés estava com a razão. A notável manifestação do poder de Deus<br />

removera toda a incerteza.<br />

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