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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Suas obras tão além de sua compreensão que são incapazes de os explicar pelas leis naturais, consideram<br />

a história bíblica como indigna de confiança. Os que duvidam da exatidão dos registros do Antigo e Novo<br />

Testamentos, serão levados um passo mais, e duvidarão da existência de Deus; e então, tendo perdido<br />

sua âncora, são abandonados a baterem de um lado para outro nas rochas da incredulidade. Essas pessoas<br />

perderam a simplicidade da fé. Deve haver uma fé estabelecida na autoridade divina da santa Palavra de<br />

Deus. A Bíblia não deve ser provada pelas idéias científicas de homens. O saber humano é um guia<br />

indigno de confiança. Céticos que lêem a Bíblia com o fim de cavilar, podem, mediante uma<br />

compreensão imperfeita, quer da ciência quer da revelação, pretender achar contradições entre elas; mas,<br />

corretamente entendidas, estão em perfeita harmonia. Moisés escreveu sob a guia do Espírito de Deus; e<br />

uma teoria correta de geologia nunca terá a pretensão de descobertas que não possam conciliar-se com<br />

suas declarações. Toda verdade, quer na natureza quer na revelação, é coerente consigo mesma em todas<br />

as suas manifestações. Na Palavra de Deus surgem muitas perguntas que os mais profundos sábios jamais<br />

poderão responder. A atenção é chamada para estes assuntos, para nos mostrar, mesmo entre as coisas<br />

comuns da vida diária, quanta coisa há que mentes finitas, com toda a sua vangloriada sabedoria, jamais<br />

poderão compreender amplamente.<br />

Contudo, homens de ciência julgam poder compreender a sabedoria de Deus, aquilo que Ele fez<br />

ou pode fazer. A idéia de que Ele é restrito pelas Suas próprias leis, prevalece largamente. Os homens ou<br />

negam ou ignoram a Sua existência, ou julgam explicar tudo, mesmo a operação de Seu Espírito sobre o<br />

coração humano; e não mais reverenciam o Seu nome nem temem o Seu poder. Não crêem no<br />

sobrenatural, não compreendendo as leis de Deus, ou o Seu poder infinito para executar Sua vontade <strong>por</strong><br />

meio deles. Conforme é usualmente empregada, a expressão “leis da natureza” compreende o que o<br />

homem tem podido descobrir com relação às leis que governam o mundo físico; mas quão limitado é o<br />

seu conhecimento, e quão vasto é o campo em que o Criador pode operar, em harmonia com Suas próprias<br />

leis, e todavia inteiramente além da compreensão de seres finitos!<br />

Muitos ensinam que a matéria possui força vital: que certas propriedades são comunicadas à<br />

matéria, e que então fica ela a agir <strong>por</strong> meio de sua própria energia inerente; e que as operações da<br />

natureza são dirigidas de acordo com leis fixas, nas quais o próprio Deus não pode interferir. Isto é ciência<br />

falsa, e não é apoiado pela Palavra de Deus. A natureza é serva de seu Criador. Deus não anula Suas leis,<br />

nem age contrariamente a elas; mas está continuamente a empregá-las como Seus instrumentos. A<br />

natureza testifica de uma inteligência, de uma presença, de uma energia ativa, que opera em suas leis e<br />

<strong>por</strong> meio das mesmas leis. Há na natureza a operação contínua do Pai e do Filho. Cristo diz: “Meu Pai<br />

trabalha até agora, e Eu trabalho também”. João 5:17. Os levitas, em seu hino registrado <strong>por</strong> Neemias,<br />

cantaram: “Tu só és Senhor, Tu fizeste o céu, o Céu dos céus, e todo o seu exército; a Terra e tudo quanto<br />

nela há; [...] e Tu os guardas em vida a todos”. Neemias 9:6. Quanto ao que respeita a este mundo, a obra<br />

de Deus, da criação, está completa; pois as obras estavam “acabadas desde a fundação do mundo”.<br />

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