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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 3 — A tentação e a queda<br />

Este capítulo é baseado em Gênesis 3.<br />

Não mais se achando livre para instigar a rebelião no Céu, encontrou a inimizade de Satanás contra<br />

Deus um novo campo, ao tramar a ruína do gênero humano. Na felicidade e paz do santo casal do Éden,<br />

contemplou um quadro da ventura que para ele estava para sempre perdida. Movido pela inveja decidiuse<br />

a incitá-los à desobediência, e trazer sobre eles a culpa e o castigo do pecado. Mudaria o seu amor em<br />

desconfiança, seus cânticos de louvor em exprobrações a seu Criador. Assim não somente mergulharia<br />

estes seres inocentes na mesma miséria que ele próprio su<strong>por</strong>tava, mas lançaria desonra a Deus, e<br />

ocasionaria pesares no Céu.<br />

Nossos primeiros pais não foram deixados sem avisos do perigo que os ameaçava. Mensageiros<br />

celestiais expuseram-lhes a história da queda de Satanás, e suas tramas para sua destruição, explicando<br />

mais completamente a natureza do governo divino, que o príncipe do mal estava procurando transtornar.<br />

Foi pela desobediência às justas ordens de Deus que Satanás e seu exército caíram. Quão im<strong>por</strong>tante,<br />

pois, que Adão e Eva honrassem aquela lei pela qual somente é possível manter-se a ordem e a eqüidade!<br />

A lei de Deus é tão sagrada como Ele próprio. É uma revelação de Sua vontade, uma transcrição<br />

de Seu caráter, expressão do amor e sabedoria divinos. A harmonia da criação depende da perfeita<br />

conformidade de todos os seres, de todas as coisas, animadas e inanimadas, com a lei do Criador. Deus<br />

determinou leis, não somente para o governo dos seres vivos, mas para todas as operações da natureza.<br />

Tudo se encontra sob leis fixas, que não podem ser desrespeitadas. Todavia, ao mesmo tempo em que<br />

tudo na natureza é governado <strong>por</strong> leis naturais, o homem unicamente, dentre todos os que habitam na<br />

Terra, é responsável perante a lei moral. Ao homem, a obra coroadora da criação, Deus deu o poder de<br />

compreender o que Ele requer, a justiça e beneficência de Sua lei, e as santas reivindicações da mesma<br />

para com ele; e do homem se exige inabalável obediência.<br />

Semelhantes aos anjos,os moradores do Éden haviam sido postos sob prova; seu feliz estado apenas<br />

poderia ser conservado sob a condição de fidelidade para com a lei do Criador. Poderiam obedecer e<br />

viver, ou desobedecer e perecer. Deus os fizera receptáculos de ricas bênçãos; mas, se desatendessem a<br />

Sua vontade, Aquele que não poupou os anjos que pecaram, não os poderia poupar; a transgressão priválos-ia<br />

de seus dons, e sobre eles traria miséria e ruína. Os anjos os advertiram a que estivessem de<br />

sobreaviso contra os ardis de Satanás; pois seus esforços para os enredar seriam incansáveis. Enquanto<br />

fossem obedientes a Deus, o maligno não lhes poderia fazer mal; pois sendo necessário, todos os anjos<br />

do Céu seriam enviados em seu auxílio. Se com firmeza repelissem suas primeiras insinuações, estariam<br />

tão livres de perigo como os mensageiros celestiais. Se, <strong>por</strong>ém, cedessem uma vez à tentação, sua<br />

natureza se tornaria tão depravada que não teriam em si poder nem disposição para resistir a Satanás.<br />

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