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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

real, correram para ele como o único que poderia interceder junto a Deus <strong>por</strong> eles. “Ora ao Senhor”,<br />

clamaram, “que tire de nós estas serpentes”. Números 21:7.<br />

Foi divinamente ordenado a Moisés fazer uma serpente de metal, assemelhando-se às serpentes<br />

vivas, e erguê-la entre o povo. Para esta todos os que haviam sido feridos deviam olhar, e encontrariam<br />

alívio. Ele assim fez, e repercutiu <strong>por</strong> todo o acampamento a alegre notícia de que todos os que<br />

houvessem sido mordidos poderiam olhar para a serpente de metal e viver. Muitos já haviam morrido e,<br />

quando Moisés ergueu a serpente sobre a haste, alguns não queriam crer que meramente o olhar para a<br />

figura de metal os curaria; estes pereceram em sua incredulidade. Muitos havia, contudo, que tinham fé<br />

no meio que Deus provera. Pais, mães, irmãos e irmãs estavam ansiosamente empenhados em ajudar<br />

amigos sofredores e moribundos a fixar na serpente seus desfalecidos olhares. Se estes, embora abatidos<br />

e moribundos, tão-somente pudessem olhar uma vez, eram perfeitamente restabelecidos.<br />

O povo bem sabia que na serpente de metal não havia poder para causar tal mudança nos que a<br />

contemplavam. A virtude curadora provinha de Deus tão-somente. Em Sua sabedoria, escolheu Ele este<br />

meio de demonstrar Seu poder. Por essa maneira simples o povo foi levado a reconhecer que aquele mal<br />

lhes fora acarretado <strong>por</strong> seus pecados. Foi-lhes também afirmado que, enquanto obedecessem a Deus,<br />

não tinham motivo para temer; pois Ele os preservaria. O levantamento da serpente de bronze deveria<br />

ensinar a Israel uma im<strong>por</strong>tante lição. Não poderiam salvar a si mesmos dos efeitos fatais do veneno em<br />

seus ferimentos. Apenas Deus os poderia curar. Contudo exigia-se-lhes mostrar fé no meio que Ele<br />

provera. Deviam olhar, a fim de viverem. A sua fé é que era aceitável diante de Deus; e, olhando a<br />

serpente, mostravam a sua fé. Sabiam que não havia virtude na serpente mesma, mas era ela um símbolo<br />

de Cristo; e a necessidade de fé em Seus méritos era-lhes assim apresentada ao espírito. Até ali muitos<br />

haviam trazido suas ofertas a Deus, e entendiam que assim fazendo efetuavam uma ampla expiação <strong>por</strong><br />

seus pecados. Não depositavam sua confiança no Redentor vindouro, de quem essas ofertas eram apenas<br />

um tipo. O Senhor queria agora ensinar-lhes que seus sacrifícios em si mesmos, não tinham mais poder<br />

nem virtude do que a serpente de bronze, mas deviam, como aquela, dirigir a mente a Cristo, a grande<br />

oferta pelo pecado.<br />

“Como Moisés levantou a serpente no deserto”, assim foi levantado o Filho do homem, “para que<br />

todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:14, 15. Todos os que têm vivido<br />

na Terra, têm sentido a picada mortífera daquela “antiga serpente, chamada o diabo, e Satanás”.<br />

Apocalipse 12:9. Os efeitos fatais do pecado podem apenas ser removidos pela provisão que Deus fez.<br />

Os israelitas salvaram a própria vida olhando para a serpente levantada. Aquele olhar envolvia fé. Viviam<br />

<strong>por</strong>que acreditavam na palavra de Deus, e confiavam no meio provido para o seu restabelecimento. Assim<br />

o pecador pode olhar a Cristo, e viver. Recebe perdão pela fé no sacrifício expiatório. Diferente do<br />

símbolo inerte e inanimado, Cristo tem poder e virtude em Si mesmo para curar o pecador arrependido.<br />

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