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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

os enganar, prometendo-lhes uma terra que eram incapazes de possuir. E chegaram a ponto de designar<br />

um capitão para os guiar de volta à terra de seu sofrimento e cativeiro, da qual haviam sido libertos pelo<br />

braço forte da Onipotência.<br />

Com humilhação e angústia, “Moisés e Arão caíram sobre os seus rostos perante todo o<br />

ajuntamento dos filhos de Israel” (Números 14:1-5), não sabendo o que fazer para os desviar de seu<br />

precipitado e apaixonado propósito. Calebe e Josué tentaram acalmar o tumulto. Rasgando as vestes em<br />

sinal de pesar e indignação, arrojaram-se entre o povo, e suas vozes penetrantes foram ouvidas acima da<br />

tormenta das lamentações e mágoa revoltosa: “A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muito<br />

boa. Se o Senhor Se agradar de nós, então nos <strong>por</strong>á nesta terra, e no-la dará; terra que mana leite e mel.<br />

Tão-somente não sejais rebeldes contra o Senhor, e não temais o povo desta terra, <strong>por</strong>quanto são eles<br />

nosso pão. Retirou-se deles o seu amparo, e o Senhor é conosco; não os temais”. Números 14:7-9.<br />

Os cananeus tinham enchido a medida de sua iniqüidade, e o Senhor não mais os su<strong>por</strong>taria. Sendo<br />

removida a sua proteção, seriam presa fácil. Pelo concerto de Deus, a terra estava assegurada a Israel.<br />

Mas o relato falso dos espias infiéis foi aceito, e <strong>por</strong> meio dele toda a congregação foi iludida. Os traidores<br />

haviam feito a sua obra. Se apenas dois homens houvessem trazido o mau relato, e todos os dez os<br />

animassem a possuir a terra em nome do Senhor, teriam também adotado o conselho dos dois de<br />

preferência ao dos dez, <strong>por</strong> causa de sua ímpia incredulidade. Mas dois apenas haviam advogado o que<br />

era reto, enquanto dez estavam do lado da rebelião.<br />

Os espias infiéis denunciavam em alta voz a Calebe e Josué, e levantou-se o clamor para os<br />

apedrejar. A turba insana apanhou pedras para matar aqueles homens fiéis. Avançaram com uivos de<br />

furor, quando subitamente as pedras lhes caíram das mãos, tombou sobre eles um silêncio, e tremeram<br />

de medo. Deus interviera para impedir o seu desígnio assassino. A glória de Sua presença, como uma luz<br />

chamejante, iluminou o tabernáculo. Todo o povo viu o sinal do Senhor. Alguém que era mais poderoso<br />

do que eles Se revelara, e ninguém ousava prosseguir com a resistência. Os espias que trouxeram o mau<br />

relatório, agacharam-se tomados de terror, e com a respiração contida procuraram suas tendas.<br />

Moisés levantou-se então e entrou no tabernáculo. O Senhor declarou-lhe: “Com pestilência o<br />

ferirei, e o rejeitarei; e farei de ti povo maior”. Números 14:12. Mas de novo Moisés pleiteou em favor<br />

de seu povo. Não podia consentir em que fossem destruídos, e dele se fizesse uma nação mais poderosa.<br />

Apelando para a misericórdia de Deus, disse: “Rogo-Te que a força do meu Senhor se engrandeça; como<br />

tens falado, dizendo: O Senhor é longânimo, e grande em beneficência. [...] Perdoa pois a iniqüidade<br />

deste povo, segundo a grandeza da Tua benignidade; e como também perdoaste a este povo desde a terra<br />

do Egito até aqui”. Números 14:17-19. O Senhor prometeu poupar Israel de destruição imediata; mas,<br />

<strong>por</strong> causa de sua incredulidade e covardia, não poderia manifestar Seu poder para subjugar os inimigos<br />

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