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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

bênçãos que Deus deseja outorgar. Os servos de Deus devem ser homens de ação, sempre prontos para<br />

se moverem tão depressa quanto Sua providência abre o caminho. Qualquer demora de sua parte, dá<br />

tempo para Satanás agir a fim de os derrotar.<br />

Nas instruções dadas a princípio a Moisés concernentes à sua passagem <strong>por</strong> Edom, depois de<br />

declarar que os edomitas ficariam com medo de Israel, o Senhor proibiu a Seu povo fazer uso desta<br />

vantagem contra eles. Conquanto o poder de Deus estivesse empenhado em prol de Israel, e o temor dos<br />

edomitas deles fizesse fácil presa, nem <strong>por</strong> isso deveriam os hebreus depredá-los. A ordem a eles dada<br />

foi: “Porém guardai-vos bem. Não vos entremetais com eles, <strong>por</strong>que vos não darei da sua terra nem ainda<br />

a pisada da planta de um pé; <strong>por</strong>quanto a Esaú tenho dado a montanha de Seir <strong>por</strong> herança”.<br />

Deuteronômio 2:4, 5. Os edomitas eram descendentes de Abraão e Isaque, e <strong>por</strong> amor a estes Seus servos,<br />

Deus mostrara favor aos filhos de Esaú. Ele lhes dera a montanha de Seir em possessão, e não deveriam<br />

ser perturbados a menos que pelos seus pecados se colocassem além do alcance de Sua misericórdia.<br />

Os hebreus deviam desapossar e destruir totalmente os habitantes de Canaã, que tinham enchido a<br />

medida de sua iniqüidade; mas os edomitas estavam ainda sob o tempo de graça, e em tais condições<br />

deviam ser tratados misericordiosamente. Deus Se deleita com a misericórdia e manifesta compaixão<br />

antes de infligir juízos. Ensina Israel a poupar o povo de Edom, antes de exigir que destruam os habitantes<br />

de Canaã. Os antepassados de Edom e Israel eram irmãos, e bondade e cortesia fraternal deviam existir<br />

entre eles. Proibiu-se aos israelitas, quer naquela ocasião quer em qualquer tempo futuro, vingar a afronta<br />

que se lhes fizera com a recusa da passagem pela terra. Não deviam ter expectativa de possuir qualquer<br />

parte da terra de Edom. Conquanto os israelitas fossem o povo escolhido e favorecido de Deus, deviam<br />

atender às restrições que Ele lhes impunha.<br />

Deus lhes prometera uma boa herança; mas não deviam entender que somente eles tinham direitos<br />

na terra, e procurar excluir todos os outros. Foram instruídos a que se acautelassem, em todas as suas<br />

relações com os edomitas, de lhes fazer injustiça. Deviam negociar com eles, adquirindo <strong>por</strong> compra os<br />

suprimentos necessários, e pagando prontamente tudo que recebiam. Como incitamento a Israel a fim de<br />

confiar em Deus, e obedecer à Sua palavra, lembrou-se-lhes: “O Senhor teu Deus te abençoou; [...] coisa<br />

nenhuma te faltou”. Deuteronômio 2:7. Não deviam depender dos edomitas; pois tinham um Deus farto<br />

em recursos. Não deviam pela força ou pela fraude procurar obter coisa alguma a eles pertencente; mas,<br />

em todas as suas relações, exemplificar o princípio da lei divina: “Amarás a teu próximo como a ti<br />

mesmo”. Levítico 19:18.<br />

Houvessem eles desta maneira passado <strong>por</strong> Edom, como fora propósito de Deus, a passagem terse-ia<br />

mostrado ser uma bênção, não somente para eles mesmos mas também aos habitantes da terra; pois<br />

lhes teria dado o<strong>por</strong>tunidade de familiarizar-se com o povo de Deus e seu culto, e testemunhar como o<br />

Deus de Jacó prosperou aqueles que O amavam e temiam. Tudo isto, <strong>por</strong>ém, a incredulidade de Israel<br />

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