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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

planície; seus palácios e templos, custosas habitações, jardins e vinhedos, e as multidões divertidas, à<br />

caça de prazeres, as quais ainda na noite anterior insultaram os mensageiros do Céu — tudo foi<br />

consumido. O fumo da conflagração subia como o fumo de uma grande fornalha. E o belo vale de Sidim<br />

tornou-se uma desolação, um lugar que nunca mais seria construído ou habitado — testemunha a todas<br />

as gerações da certeza dos juízos de Deus sobre os transgressores.<br />

As chamas que consumiram as cidades da planície derramaram sua luz de advertência, até mesmo<br />

aos nossos tempos. É-nos ensinada a lição terrível e solene de que, ao mesmo tempo em que a<br />

misericórdia de Deus su<strong>por</strong>ta longamente o transgressor, há um limite além do qual os homens não<br />

podem ir no pecado. Quando é atingido aquele limite, os oferecimentos de misericórdia são retirados, e<br />

inicia-se o ministério do juízo. O Redentor do mundo declara que há maiores pecados do que aqueles<br />

pelos quais Sodoma e Gomorra foram destruídas. Aqueles que ouvem o convite do evangelho chamando<br />

os pecadores ao arrependimento, e não o atendem, são mais culpados perante Deus do que o foram os<br />

moradores do vale de Sidim. E ainda maior pecado é o daqueles que professam conhecer a Deus e guardar<br />

os Seus mandamentos, e contudo negam a Cristo em seu caráter e vida diária. À luz da advertência do<br />

Salvador, a sorte de Sodoma é um aviso solene, não simplesmente para os que são culpados de pecado<br />

declarado, mas a todos que têm em pouca conta a luz e privilégios enviados pelo Céu.<br />

Disse a Testemunha Verdadeira à igreja de Éfeso: “Tenho, <strong>por</strong>ém, contra ti que deixaste a tua<br />

primeira caridade. Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando<br />

não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres”. Apocalipse 2:4,<br />

5. O Salvador aguarda a resposta a Seus oferecimentos de amor e perdão, com uma compaixão mais terna<br />

do que aquela que move o coração de um pai terrestre para perdoar um filho transviado e sofredor. Ele<br />

clama aos errantes: “Tornai-vos para Mim, e Eu tornarei para vós”. Malaquias 3:7. Mas se aquele que<br />

vagueia, recusa persistentemente atender à voz que o chama com amor compassivo e terno, será<br />

finalmente deixado em trevas. O coração que durante muito tempo desdenhou a misericórdia de Deus,<br />

torna-se endurecido no pecado, e não mais é susceptível à influência da graça de Deus. Terrível será a<br />

sorte da alma da qual o Salvador, pleiteando <strong>por</strong> sua defesa, declarará finalmente: “Está entregue aos<br />

ídolos; deixa-o”. Oséias 4:17. Haverá menos rigor no dia do Juízo para as cidades da planície do que para<br />

aqueles que conheceram o amor de Cristo, e contudo se desviaram à escolha dos prazeres de um mundo<br />

de pecado.<br />

Vós que estais a desdenhar os oferecimentos da misericórdia, pensai nos inúmeros registros que<br />

contra vós se acumulam nos livros do Céu: pois há um relatório feito das impiedades das nações, das<br />

famílias, dos indivíduos. Deus pode su<strong>por</strong>tar muito enquanto a conta prossegue; e convites ao<br />

arrependimento e oferecimentos de perdão podem ser feitos; contudo, tempo virá em que a conta se<br />

completará, em que se fez a decisão da alma, em que se fixou o destino do homem pela sua própria<br />

escolha. Dar-se-á então o sinal para ser executado o juízo.<br />

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