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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

oposto à verdade e à justiça. Mas não era intuito de Deus que Seu povo, em seu exclusivismo de justiça<br />

própria, se subtraísse do mundo, de modo que nenhuma influência tivesse sobre ele.<br />

Como seu Mestre, os seguidores de Cristo deveriam em todo o tempo ser a luz do mundo. Disse o<br />

Salvador: “Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte. Nem se acende a candeia e se<br />

coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos os que estão na casa” — isto é, o mundo. E<br />

acrescenta: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e<br />

glorifiquem a vosso Pai, que está nos Céus”. Mateus 5:14-16. Isto foi precisamente o que Enoque, Noé,<br />

Abraão, José e Moisés fizeram. É precisamente o que era intuito de Deus que Seu povo Israel fizesse.<br />

Foi o seu coração mau, incrédulo, dirigido <strong>por</strong> Satanás, que os levou a ocultar sua luz, em vez de espargila<br />

sobre os povos vizinhos; foi esse mesmo espírito de fanatismo que fez com que ou seguissem as<br />

práticas iníquas dos gentios, ou se encerrassem em um orgulhoso exclusivismo,como se o amor e cuidado<br />

de Deus estivessem somente sobre eles.<br />

Assim como a Bíblia apresenta duas leis, uma imutável e eterna, e outra provisória e tem<strong>por</strong>ária,<br />

assim há dois concertos. O concerto da graça foi feito primeiramente com o homem no Éden, quando,<br />

depois da queda, foi feita uma promessa divina de que a semente da mulher feriria a cabeça da serpente.<br />

A todos os homens este concerto oferecia perdão, e a graça auxiliadora de Deus para a futura obediência<br />

mediante a fé em Cristo. Prometia-lhes também vida eterna sob condição de fidelidade para com a lei de<br />

Deus. Assim receberam os patriarcas a esperança da salvação. Este mesmo concerto foi renovado a<br />

Abraão, na promessa: “Em tua semente serão benditas todas as nações da Terra”. Gênesis 22:18. Esta<br />

promessa apontava para Cristo. Assim Abraão a compreendeu (Gálatas 3:8, 16), e confiou em Cristo para<br />

o perdão dos pecados. Foi esta fé que lhe foi atribuída como justiça. O concerto com<br />

Abraão mantinha também a autoridade da lei de Deus. O Senhor apareceu a Abraão e disse: “Eu<br />

sou o Deus todo-poderoso, anda em Minha presença e sê perfeito”. Gênesis 17:1. O testemunho de Deus<br />

concernente a Seu fiel servo foi: “Abraão obedeceu à Minha voz, e guardou o Meu mandado, os Meus<br />

preceitos, os Meus estatutos, e as Minhas leis”. Gênesis 26:5. E o Senhor lhe declarou: “Estabelecerei o<br />

Meu concerto entre Mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, <strong>por</strong> concerto perpétuo, para<br />

te ser a ti <strong>por</strong> Deus, e à tua semente depois de ti”. Gênesis 17:7.<br />

Se bem que este concerto houvesse sido feito com Adão e renovado a Abraão, não poderia ser<br />

ratificado antes da morte de Cristo. Existira pela promessa de Deus desde que se fez a primeira indicação<br />

de redenção; fora aceito pela fé; contudo, ao ser ratificado <strong>por</strong> Cristo, é chamado um novo concerto. A<br />

lei de Deus foi a base deste concerto, que era simplesmente uma disposição destinada a levar os homens<br />

de novo à harmonia com a vontade divina, colocando-os onde poderiam obedecer à lei de Deus.<br />

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