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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

com seus filhos igualmente; do seu bocado comia, e do seu copo bebia, e dormia em seu regaço, e a tinha<br />

como filha. E, vindo ao homem rico um viajante, deixou este de tomar das suas ovelhas e das suas vacas<br />

para guisar para o viajante que viera a ele, e tomou a cordeira do homem pobre, e a preparou para o<br />

homem que viera a ele.”<br />

Despertou-se a ira do rei, e ele exclamou: “Vive o Senhor que digno de morte é o homem que fez<br />

isso. E pela cordeira tornará a dar o quadruplicado, <strong>por</strong>que fez tal coisa, e <strong>por</strong>que não se compadeceu”.<br />

2 Samuel 12:5, 6. Natã fixou ao olhos no rei; então, levantando sua destra para o céu, declarou<br />

solenemente. “Tu és esse homem.” “Por que, pois”, continuou ele, “desprezaste a palavra do Senhor,<br />

fazendo o mal diante de Seus olhos?” Os criminosos podem, como fizera Davi, tentar esconder dos<br />

homens o seu crime; podem procurar sepultar a má ação, para sempre, longe das vistas ou do<br />

conhecimento humano; mas “todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos dAquele com quem temos<br />

de tratar”. Hebreus 4:13. “Nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de<br />

saber-se”. Mateus 10:26.<br />

Natã declarou: “Assim diz o Senhor Deus de Israel: Eu te ungi sobre Israel, e Eu te livrei das mãos<br />

de Saul. [...] Por que, pois, desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante de Seus olhos? A Urias,<br />

o heteu, feriste à espada, e a sua mulher tomaste <strong>por</strong> tua mulher; e a ele mataste com a espada dos filhos<br />

de Amom. Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa. [...] Eis que suscitarei da tua mesma<br />

casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximo. [...] Porque<br />

tu o fizeste em oculto, mas Eu farei este negócio perante todo o Israel e perante o Sol”. 2 Samuel 12:7-<br />

12. A censura do profeta tocou o coração de Davi; despertou-lhe a consciência; seu crime apareceu em<br />

toda a sua enormidade. Sua alma curvou-se arrependida diante de Deus. Com lábios trêmulos ele disse:<br />

“Pequei contra o Senhor.” Todo o mal, feito a outrem, reflete do ofendido para Deus. Davi cometera um<br />

grave pecado, tanto para com Urias como para Bate-Seba, e intensamente o sentia. Mas infinitamente<br />

maior era seu pecado contra Deus.<br />

Como não se encontrasse ninguém em Israel para executar a sentença de morte sobre o ungido do<br />

Senhor, Davi estremecia com o receio de que, estando em falta e não perdoado, fosse ele suprimido pelo<br />

rápido juízo de Deus. Mas foi-lhe enviada a mensagem pelo profeta: “Também o Senhor traspassou o<br />

teu pecado; não morrerás.” Todavia a justiça deveria ser mantida. A sentença de morte foi transferida de<br />

Davi à criança de seu pecado. Assim ao rei foi dada o<strong>por</strong>tunidade para o arrependimento, conquanto para<br />

ele o sofrimento e morte da criança, como parte de seu castigo, foram muito mais amargos do que poderia<br />

ter sido sua própria morte. Disse o profeta: “Porquanto com este feito deste lugar sobremaneira a que os<br />

inimigos do Senhor blasfemem, também o filho que te nasceu certamente morrerá”. 2 Samuel 12:13, 14.<br />

Quando seu filho foi atacado pela doença, Davi, com jejum e profunda humilhação, rogou pela sua<br />

vida. Retirou as vestes reais, depôs a coroa, e noite após noite jazia prostrado em terra, intercedendo,<br />

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