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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Mesmo antes que o dízimo pudesse ser reservado, tinha havido já um reconhecimento dos direitos<br />

de Deus. Aquilo que em primeiro lugar amadurecia dentre todos os produtos da terra, era-Lhe<br />

consagrado. A primeira lã, quando as ovelhas eram tosquiadas; o primeiro trigo quando este era trilhado,<br />

o primeiro óleo e o primeiro vinho, eram separados para Deus. Assim também o eram os primogênitos<br />

de todos os animais; e pagava-se um resgate pelo filho primogênito. As primícias deviam ser<br />

apresentadas diante do Senhor no santuário, e eram então dedicadas ao uso dos sacerdotes. Assim,<br />

lembrava-se constantemente ao povo que Deus era o verdadeiro proprietário de seus campos, rebanhos e<br />

gado; que Ele lhes enviava a luz do Sol e a chuva para a semeadura e a ceifa, e que tudo que possuíam<br />

era de Sua criação, e Ele os fizera mordomos de Seus bens.<br />

Reunindo-se no tabernáculo os homens de Israel, carregados com as primícias do campo, dos<br />

pomares e dos vinhedos, faziase um reconhecimento público da bondade de Deus. Quando o sacerdote<br />

aceitava o donativo, o ofertante, falando como que na presença de Jeová, dizia: “Siro [Arameu] miserável<br />

foi meu pai” (Deuteronômio 26:5); e descrevia a permanência no Egito, e a aflição de que Deus livrara<br />

Israel “com braço estendido, e com grande espanto, e com sinais, e com milagres.” E dizia: “E nos trouxe<br />

a este lugar, e nos deu esta terra, terra que mana leite e mel. E eis que agora eu trouxe as primícias dos<br />

frutos da terra que Tu, ó Senhor, me deste”. Deuteronômio 26:5, 8-11.<br />

As contribuições exigidas dos hebreus para fins religiosos e caritativos, montavam a uma quarta<br />

parte completa de suas rendas. Uma taxa tão pesada sobre os recursos do povo poder-se-ia esperar que<br />

os reduzisse à pobreza; mas, ao contrário, a fiel observância destes estatutos era uma das condições de<br />

sua prosperidade. Sob a condição de sua obediência, Deus lhes fez esta promessa: “Por causa de vós<br />

repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo vos não será<br />

estéril. [...] E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; <strong>por</strong>que vós sereis uma terra deleitosa, diz<br />

o Senhor dos exércitos”. Malaquias 3:11, 12.<br />

Uma notável ilustração dos resultados da retenção egoísta, mesmo das ofertas voluntárias, para não<br />

serem usadas na causa de Deus, foi dada nos dias do profeta Ageu. Depois de sua volta do cativeiro em<br />

Babilônia, os judeus empreenderam a reconstrução do templo do Senhor; mas, defrontando-se com<br />

decidida oposição <strong>por</strong> parte de seus inimigos, interromperam a obra; e uma seca rigorosa, pela qual<br />

ficaram reduzidos a real necessidade, convenceu-os de que era impossível completar a construção do<br />

templo. “Não veio ainda o tempo”, diziam, “o tempo em que a casa do Senhor deve ser edificada.” Mas<br />

uma mensagem lhes foi enviada pelo profeta do Senhor: “É para vós tempo de habitardes nas vossas<br />

casas estucadas, e esta casa há de ficar deserta? Ora pois, assim diz o Senhor dos exércitos: Aplicai os<br />

vossos corações aos vossos caminhos. Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, mas não vos fartais;<br />

bebeis, mas não vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe salário<br />

num saco furado”. Ageu 1:6.<br />

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