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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Para que não acontecesse que a acumulação de nuvens e queda da chuva enchessem os homens de<br />

um terror constante, proveniente do medo de um outro dilúvio, o Senhor animou a família de Noé com<br />

uma promessa: “Eu convosco estabeleço o Meu concerto, [...] não haverá mais dilúvio para destruir a<br />

Terra. [...] O Meu arco tenho posto na nuvem; este será <strong>por</strong> sinal do concerto entre Mim e a Terra. E<br />

acontecerá que, quando Eu trouxer nuvens sobre a Terra, aparecerá o arco nas nuvens. [...] E Eu o verei,<br />

para Me lembrar do concerto eterno entre Deus e toda a alma vivente”. Gênesis 9:11-16.<br />

Quão grande é a condescendência de Deus, e Sua compaixão <strong>por</strong> Suas criaturas falíveis, colocando<br />

assim o belo arco-íris nas nuvens como sinal de Seu concerto com os homens! O Senhor declara que, ao<br />

olhar Ele o arco, lembrar-Se-á de Seu concerto. Isto não implica que houvesse de esquecer-Se; Ele,<br />

<strong>por</strong>ém, fala-nos em nossa linguagem para que melhor O possamos compreender. Era o propósito de Deus<br />

que, quando os filhos das gerações posteriores perguntassem a significação do arco glorioso que abrange<br />

os céus repetissem seus pais a história do dilúvio, e lhes dissessem que o Altíssimo distendeu o arco, e o<br />

colocou nas nuvens como uma segurança de que as águas nunca mais inundariam a Terra. Assim, de<br />

geração a geração testificaria do amor divino para com o homem, e fortaleceria sua confiança em Deus.<br />

No Céu, uma semelhança de arco-íris rodeia o trono, e estendese como uma abóbada <strong>por</strong> sobre a<br />

cabeça de Cristo. Diz o profeta: “Como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia da chuva, assim<br />

era o aspecto do resplendor em redor [do trono]. Este era o aspecto da semelhança da glória do Senhor”.<br />

Ezequiel 1:28. O escritor do Apocalipse declara: “Eis que um trono estava posto no Céu, e Um assentado<br />

sobre o trono. [...] E o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda”.<br />

Apocalipse 4:2, 3. Quando o homem pela sua grande impiedade convida os juízos divinos, o Salvador,<br />

intercedendo junto ao Pai em seu favor, aponta para o arco nas nuvens, para o arco celeste em redor do<br />

trono e acima de Sua cabeça, como sinal da misericórdia de Deus para com o pecador arrependido.<br />

Com a certeza dada a Noé com relação ao dilúvio, o próprio Deus ligou uma das mais preciosas<br />

promessas de Sua graça: “Pois jurei que as águas de Noé não inundariam mais a Terra; assim jurei que<br />

não Me irarei mais contra ti, nem te repreenderei. Porque as montanhas se desviarão, e os outeiros<br />

tremerão; mas a Minha benignidade não se desviará de ti, e o concerto da Minha paz não mudará, diz o<br />

Senhor, que Se compadece de ti”. Isaías 54:9, 10. Ao olhar Noé para as poderosas feras rapinantes que<br />

saíram com ele da arca, temeu que sua família, contando apenas oito pessoas, fosse destruída <strong>por</strong> elas.<br />

Mas o Senhor enviou um anjo a Seu servo com a mensagem asseguradora: “E será o vosso temor e o<br />

vosso pavor sobre todo o animal da Terra, e sobre toda a ave dos céus; tudo o que se move sobre a Terra,<br />

e todos os peixes do mar, na vossa mão são entregues. Tudo quanto se move, que é vivente, será para<br />

vosso mantimento; tudo vos tenho dado como a erva verde”. Gênesis 9:2, 3. Antes deste tempo Deus não<br />

havia dado ao homem permissão para comer alimentos animais; era Seu desígnio que a espécie humana<br />

se mantivesse inteiramente com as produções da terra; mas agora que toda a erva verde tinha sido<br />

destruída, permitiu-lhes comer a carne dos animais limpos que haviam sido preservados na arca.<br />

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