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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Assim meditando, volveu Davi ao seu palácio, “para abençoar a sua casa”. Mas havia alguém que<br />

testemunhara a cena de regozijo, com um espírito grandemente diverso do que movia o coração de Davi.<br />

“Entrando a arca do Senhor na cidade de Davi, Mical, a filha de Saul, estava olhando pela janela; e,<br />

vendo ao rei Davi, que ia bailando e saltando diante do Senhor, o desprezou no seu coração.” Na<br />

amargura de sua paixão, ela não pôde esperar a volta de Davi ao palácio, mas saiu ao seu encontro, e à<br />

sua amável saudação derramou uma torrente de palavras amargas. Penetrante e incisiva foi a ironia de<br />

seu discurso: “Quão honrado foi o rei de Israel, descobrindo-se hoje aos olhos das servas de seus servos,<br />

como sem pejo se descobre qualquer dos vadios”. 2 Samuel 6:20, 16, 20.<br />

Davi compreendeu que fora o serviço de Deus que Mical havia desprezado e desonrado, e<br />

respondeu severamente: “Perante o Senhor, que me escolheu a mim antes do que a teu pai, e a toda a sua<br />

casa, mandando-me que fosse chefe sobre o povo do Senhor, sobre Israel, perante o Senhor me tenho<br />

alegrado. E ainda mais do que isto me envilecerei, e me humilharei aos meus olhos; e das servas, de<br />

quem falaste, delas serei honrado.” A reprovação de Davi foi acrescentada a do Senhor: <strong>por</strong> causa de seu<br />

orgulho e arrogância Mical “não teve filhos, até ao dia da sua morte”. 2 Samuel 6:21-23. As cerimônias<br />

solenes que acompanharam a mudança da arca tinham produzido uma impressão duradoura no povo de<br />

Israel, despertando um interesse maior no serviço do santuário, e acendendo de novo seu zelo <strong>por</strong> Jeová.<br />

Davi se esforçara <strong>por</strong> todos os meios ao seu alcance <strong>por</strong> aprofundar estas impressões. O serviço do cântico<br />

tornou-se uma parte regular do culto religioso; e Davi compôs salmos, não somente para o uso dos<br />

sacerdotes no serviço do santuário, mas também para serem cantados pelo povo em suas jornadas ao<br />

altar nacional nas festas anuais. A influência assim exercida era de grande alcance, e teve como resultado<br />

libertar da idolatria a nação. Muitos dos povos circunvizinhos, vendo a prosperidade de Israel, eram<br />

levados a pensar favoravelmente acerca do Deus de Israel, que havia feito tão grandes coisas <strong>por</strong> Seu<br />

povo.<br />

O tabernáculo construído <strong>por</strong> Moisés, juntamente com tudo que se relacionava com o serviço do<br />

santuário, com exceção da arca, ainda se encontrava em Gibeá. Era o propósito de Davi tornar Jerusalém<br />

o centro religioso da nação. Ele construíra um palácio para si, e achou que não era coerente ficar a arca<br />

de Deus dentro de uma tenda. Resolveu construir para ela um templo de tal magnificência que exprimisse<br />

a apreciação de Israel à honra conferida à nação pela contínua presença de Jeová, seu Rei. Comunicando<br />

seu propósito ao profeta Natã, recebeu a animadora resposta: “Vai, e faze tudo quanto está no teu coração;<br />

<strong>por</strong>que o Senhor é contigo”. 2 Samuel 7:2, 3.<br />

Mas, naquela mesma noite a palavra do Senhor veio a Natã, dando-lhe uma mensagem para o rei.<br />

Davi foi privado do privilégio de construir uma casa para Deus, mas concedeu-se-lhe a certeza do favor<br />

divino, a ele, a sua posteridade, e ao reino de Israel: “Assim diz o Senhor dos exércitos: Eu te tomei da<br />

malhada, de detrás das ovelhas, para que fosses o chefe sobre o Meu povo, sobre Israel. E fui contigo,<br />

<strong>por</strong> onde quer que foste, e destruí a teus inimigos diante de ti; e fiz para ti um grande nome, como o nome<br />

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