30.09.2016 Views

Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

O sábado, como um memorial do poder criador de Deus, designa-O como o que fez os céus e a<br />

Terra. Daí o ser ele uma testemunha constante de Sua existência, e lembrança de Sua grandeza, Sua<br />

sabedoria e Seu amor. Houvesse sido o sábado sempre observado de maneira sagrada, e nunca poderia<br />

ter havido um ateu ou idólatra. A instituição do sábado, que se originou no Éden, é tão antiga como o<br />

próprio mundo. Foi observado <strong>por</strong> todos os patriarcas, desde a criação. Durante o cativeiro no Egito, os<br />

israelitas foram obrigados <strong>por</strong> seus maiorais de tarefas a violar o sábado; e em grande parte perderam o<br />

conhecimento de sua santidade. Quando a lei foi proclamada no Sinai, as primeiras palavras do quarto<br />

mandamento foram: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar” (Êxodo 20:8), mostrando que o<br />

sábado não foi instituído então; aponta-se-nos a sua origem na criação.<br />

A fim de obliterar a lembrança de Deus da mente dos homens, visava Satanás destruir este grande<br />

memorial. Se pudessem os homens ser levados a esquecer seu Criador, não fariam esforços para resistir<br />

ao poder do mal, e Satanás estaria certo de sua presa. A inimizade de Satanás à lei de Deus compeliu-o<br />

a fazer guerra contra cada preceito do Decálogo. Com o grande princípio de amor e fidelidade para com<br />

Deus, o Pai de todos, relaciona-se intimamente o princípio do amor e obediência filial. O desdém à<br />

autoridade paterna logo determinará o desdém pela autoridade de Deus. Daí os esforços de Satanás para<br />

diminuir a obrigação imposta pelo quinto mandamento. Entre os povos gentílicos, o princípio estipulado<br />

neste preceito era pouco atendido. Em muitas nações os pais eram abandonados, ou mortos, logo que a<br />

idade os tornava incapazes de proverem <strong>por</strong> si as suas necessidades.<br />

Na família, a mãe era tratada com pouco respeito, e pela morte de seu marido exigia-se-lhe<br />

submeter-se à autoridade do filho mais velho. A obediência filial foi ordenada <strong>por</strong> Moisés; mas,<br />

afastando-se os israelitas do Senhor, o quinto mandamento, juntamente com outros, veio a ser<br />

desrespeitado. Satanás foi “homicida desde o princípio” (João 8:44); e, logo que obteve poder sobre a<br />

raça humana, não somente os dispôs a odiar e matar uns aos outros, mas, para mais ousadamente desafiar<br />

a autoridade de Deus, fez da violação do sexto mandamento uma parte da religião deles. Mediante<br />

concepções pervertidas acerca dos atributos divinos, nações gentílicas foram levadas a crer serem<br />

necessários os sacrifícios humanos a fim de conseguirem o favor de suas divindades; e as mais horríveis<br />

crueldades têm sido perpetradas sob várias formas de idolatria.<br />

Entre estas estava o costume de fazer seus filhos passarem pelo fogo, perante seus ídolos. Quando<br />

um deles saía ileso desta prova, o povo acreditava que suas ofertas eram aceitas; aquele, que assim se<br />

livrava, era considerado como especialmente favorecido pelos deuses, era cumulado de benefícios, e a<br />

seguir sempre tido em grande estima; e, <strong>por</strong> mais graves que fossem os seus crimes, nunca era punido.<br />

Mas, se acontecesse ser algum queimado ao passar pelo fogo, estaria selada a sua sorte; acreditava-se<br />

que a ira dos deuses podia ser aplacada unicamente tirando a vida da vítima, e era ela, de acordo com<br />

isto, oferecida em sacrifício. Em tempos de grande apostasia prevaleceram estas abominações, até certo<br />

ponto, entre os israelitas. A violação do sétimo mandamento cedo também foi praticada em nome da<br />

215

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!