30.09.2016 Views

Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

mentirosos são abomináveis ao Senhor”. Provérbios 12:22. Aquele que “subirá ao monte do Senhor”, e<br />

“estará no Seu lugar santo”, é “aquele que, mesmo que jure com dano seu, não muda”. Salmos 24:3;<br />

15:4.<br />

Permitiu-se aos gibeonitas que vivessem, mas ficaram como escravos ligados ao santuário, a fim<br />

de fazerem todo o trabalho servil. “E, naquele dia, Josué os deu como rachadores de lenha e tiradores de<br />

água para a congregação, e para o altar do Senhor.” Tais condições eles aceitaram com gratidão, cônscios<br />

de que haviam estado em falta, e alegres <strong>por</strong> adquirirem a vida fosse qual fosse o modo. “Eis que agora<br />

estamos na tua mão”, disseram a Josué; “faze aquilo que te pareça bom e reto que se nos faça.” Durante<br />

séculos seus descendentes estiveram ligados ao serviço do santuário. O território dos gibeonitas<br />

compreendia quatro cidades. O povo não estava sob o governo de um rei, mas eram governados <strong>por</strong><br />

anciãos, ou senadores. Gibeom, a mais im<strong>por</strong>tante de suas cidades, “era uma cidade grande como uma<br />

das cidades reais”, “e todos os seus homens valentes”. Uma prova notável do terror que os israelitas<br />

haviam inspirado aos habitantes de Canaã consistia em que o povo de tal cidade tivesse recorrido a um<br />

expediente tão humilhante para salvar a vida.<br />

Mas teria sido melhor aos gibeonitas se houvessem tratado honestamente com Israel. Conquanto<br />

sua submissão a Jeová lhes tivesse conseguido a conservação da vidas, a fraude acarretou-lhes somente<br />

desgraça e servidão. Deus havia tomado disposições para que todos os que renunciassem ao paganismo,<br />

e se unissem a Israel, partilhassem das bênçãos do concerto. Estavam incluídos na designação “o<br />

estrangeiro que peregrina entre vós”, e com poucas exceções essa classe deveria desfrutar de favores e<br />

privilégios iguais aos de Israel. A instrução do Senhor foi: “E quando o estrangeiro peregrinar contigo<br />

na vossa terra, não o oprimireis. Como um natural entre vós será o estrangeiro que peregrina convosco;<br />

amá-lo-ás como a ti mesmo”. Levítico 19:33, 34. Com relação à Páscoa e à oferta de sacrifícios, foi<br />

ordenado: “Um mesmo estatuto haja para vós, ó congregação, e para o estrangeiro que entre vós<br />

peregrina; como vós, assim será o peregrino perante o Senhor”. Números 15:15.<br />

Tal era a posição em que os gibeonitas poderiam ter sido recebidos, não fora o engano a que tinham<br />

recorrido. Não era pequena humilhação para aqueles cidadãos de uma “cidade real”, sendo “todos os seus<br />

homens valentes”, fazerem-se rachadores de lenha e carregadores de água <strong>por</strong> todas as suas gerações.<br />

Haviam eles, <strong>por</strong>ém, adotado a aparência de pobreza com o fim de enganar, e esta se lhes fixou como<br />

distintivo de servidão perpétua. Assim, em todas as suas gerações, sua condição servil testificaria do ódio<br />

de Deus à falsidade.<br />

A submissão de Gibeom aos israelitas encheu de pavor os reis de Canaã. Deram-se imediatamente<br />

passos para tirar-se uma desforra daqueles que fizeram paz com os invasores. Sob a chefia de<br />

Adonizedeque, rei de Jerusalém, cinco dos reis cananeus entraram em confederação contra Gibeom. Seus<br />

movimentos foram rápidos. Os gibeonitas não estavam preparados para a defesa, e enviaram uma<br />

335

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!