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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

do Senhor, na terra de Moabe, conforme ao dito do Senhor. E o sepultou num vale, na terra de Moabe,<br />

defronte de Bete-Peor; ninguém tem sabido até hoje a sua sepultura”. Deuteronômio 34:5, 6. Muitos que<br />

não estiveram dispostos a atender os conselhos de Moisés enquanto se achava com eles, estariam em<br />

perigo de cometer idolatria com o seu cadáver, caso soubessem o lugar de seu sepultamento. Por esta<br />

razão foi oculto aos homens. Anjos de Deus, <strong>por</strong>ém, sepultaram o corpo de Seu fiel servo, e vigiavam a<br />

solitária sepultura.<br />

“Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o Senhor conhecera cara<br />

a cara; nem semelhante em todos os sinais e maravilhas, que o Senhor enviou para fazer [...] em toda a<br />

mão forte, e em todo o espanto grande, que obrou Moisés aos olhos de todo o Israel”. Deuteronômio<br />

34:10-12. Não houvesse a vida de Moisés sido maculada <strong>por</strong> aquele único pecado, deixando de dar a<br />

Deus a glória de tirar água da rocha, em Cades, e teria entrado na Terra Prometida, e seria trasladado<br />

para o Céu sem ver a morte. Mas não ficou muito tempo no túmulo. O próprio Cristo, com os anjos que<br />

sepultaram a Moisés, desceu do Céu para chamar o santo que dormia. Satanás exultara com seu êxito,<br />

fazendo Moisés pecar contra Deus, e cair assim sob o domínio da morte. O grande adversário declarou<br />

que a sentença divina — “És pó, e em pó te tornarás” (Gênesis 3:19) — lhe dava posse dos mortos. O<br />

poder da sepultura nunca havia sido quebrado, e todos os que se achavam no túmulo ele considerava<br />

como cativos seus, para jamais serem libertos da tenebrosa prisão.<br />

Pela primeira vez estava Cristo para dar a vida aos mortos. Como o Príncipe da vida e os seres<br />

resplandecentes se aproximassem da sepultura, Satanás ficou apreensivo pela sua supremacia. Com seus<br />

anjos maus levantou-se para contestar a invasão do território que alegava ser de sua posse. Ufanava-se<br />

de que o servo de Deus se houvesse tornado seu prisioneiro. Declarou que mesmo Moisés não foi capaz<br />

de guardar a lei de Deus; que tomara para si a glória devida a Jeová — o mesmo pecado que determinara<br />

o banimento de Satanás do Céu — e viera pela transgressão sob o domínio de Satanás. O maior dos<br />

traidores reiterou as acusações originais que fizera contra o governo divino, e repetiu suas queixas da<br />

injustiça de Deus para com ele.<br />

Cristo não Se rebaixou a entrar em controvérsia com Satanás. Poderia apresentar contra ele a obra<br />

cruel que seus enganos haviam operado no Céu, causando a ruína de um número enorme de seus<br />

habitantes. Poderia ter apontado às falsidades proferidas no Éden, as quais haviam determinado o pecado<br />

de Adão e acarretado a morte ao gênero humano. Poderia ter lembrado a Satanás que foi sua obra de<br />

tentar Israel à murmuração e à rebelião o que esgotara a longânima paciência de seu dirigente,e em um<br />

momento de descuido o surpreendera no pecado pelo qual caíra sob o poder da morte. Mas Cristo remeteu<br />

tudo isto a Seu Pai, dizendo: “O Senhor te repreenda”.<br />

Judas 9. O Salvador não entrou em discussão com Seu adversário, mas naquele momento, ali<br />

mesmo, iniciou a obra de quebrar o poder desse adversário decaído, e de trazer o morto à vida. Ali estava<br />

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