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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Gideão desejou algum sinal de que Aquele que agora Se lhe dirigia era o Anjo do Concerto, que,<br />

nos tempos passados, havia agido em prol de Israel. Anjos de Deus, que tiveram comunhão com Abraão,<br />

demoraram-se certa vez em sua casa a fim de participar de sua hospitalidade; e Gideão agora roga ao<br />

Mensageiro divino que fique como o seu hóspede. Indo apressadamente à sua tenda, preparou de seu<br />

escasso suprimento um cabrito e bolos asmos, que trouxe e pôs diante dEle. Mas o Anjo ordenou-lhe:<br />

“Toma a carne e os bolos asmos, e põe-os sobre esta penha e verte o caldo.” Assim fez Gideão, e então<br />

foi dado o sinal que ele desejara: com o cajado que tinha na mão o Anjo tocou a carne e os bolos asmos,<br />

e uma chama que irrompeu da pedra consumiu o sacrifício. Então o Anjo desapareceu de sua vista.<br />

O pai de Gideão, Joás, que partilhava da apostasia de seus patrícios, construíra em Ofra, onde<br />

morava, um grande altar a Baal, junto ao qual o povo da cidade adorava. Foi ordenado a Gideão destruir<br />

este altar, e erguer um altar a Jeová, sobre a rocha em que a oferta fora consumida, e ali apresentar um<br />

sacrifício ao Senhor. A oferta de sacrifício a Deus fora confiada aos sacerdotes, e se restringira ao altar<br />

em Siló; mas Aquele que estabelecera o culto ritual e para quem todas as ofertas daquele culto apontavam,<br />

tinha poder para mudar as estipulações do mesmo. O livramento de Israel deveria ser precedido <strong>por</strong> um<br />

protesto solene contra o culto de Baal. Gideão devia declarar guerra contra a idolatria, antes de sair para<br />

batalhar com os inimigos de seu povo.<br />

A determinação divina foi fielmente posta em prática. Sabendo Gideão que encontraria oposição<br />

se aquilo fosse tentado abertamente, levou a efeito o trabalho em segredo; com auxílio de seus servos,<br />

fez tudo em uma noite. Grande foi a raiva dos homens de Ofra ao virem eles, na manhã seguinte, a prestar<br />

suas devoções a Baal. Teriam tirado a vida de Gideão, caso não houvesse Joás (a quem havia sido<br />

referida a visita do Anjo) tomado a defesa de seu filho. “Contendereis vós <strong>por</strong> Baal?” disse Joás. “Livrálo-eis<br />

vós? Qualquer que <strong>por</strong> ele contender ainda esta manhã será morto; se é deus, <strong>por</strong> si mesmo<br />

contenda; pois derribaram o seu altar.” Se Baal não podia defender seu próprio altar, como se poderia<br />

confiar que ele protegesse seus adoradores? Todos os pensamentos de violência para com Gideão se<br />

dissiparam; e, quando ele fez soar a trombeta de guerra, os homens de Ofra acharam-se entre os primeiros<br />

a reunir-se sob sua bandeira. Arautos foram expedidos à sua própria tribo de Manassés e também para<br />

Aser, Zebulom e Naftali, e todos corresponderam ao chamado.<br />

Gideão não ousou colocar-se à frente do exército sem ainda novas provas de que Deus o chamara<br />

para este trabalho, e de que seria com ele. Ele orou: “Se hás de livrar a Israel <strong>por</strong> minha mão, como tens<br />

dito, eis que eu <strong>por</strong>ei um velo de lã na eira; se o orvalho estiver somente no velo, e secura sobre toda a<br />

terra, então conhecerei que hás de livrar a Israel <strong>por</strong> minha mão como tens dito.” Pela manhã, o velo<br />

estava úmido, enquanto a terra estava seca. Mas então surgiu uma dúvida, visto que a lã naturalmente<br />

absorve a umidade quando há alguma no ar; a prova não poderia ser decisiva. Daí o pedir ele que o sinal<br />

fosse invertido, rogando que sua extrema precaução não desagradasse ao Senhor. Seu pedido foi<br />

satisfeito.<br />

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