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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

destituídos do conhecimento de Deus. “Eis que quando vier aos filhos de Israel”, disse ele, “e lhes disser:<br />

O Deus de vossos pais me enviou a vós, e eles me disserem: qual é o Seu nome? Que lhes direi?” A<br />

resposta foi: “Eu Sou o Que Sou.” “Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me enviou a vós”. Êxodo<br />

3:13, 14.<br />

Moisés recebeu ordem de congregar primeiramente os anciãos de Israel, os mais nobres e justos<br />

entre eles, os quais desde muito se haviam afligido <strong>por</strong> causa de seu cativeiro, e declarar-lhes uma<br />

mensagem de Deus, com uma promessa de livramento. Devia então ir com os anciãos perante o rei, e<br />

dizer-lhe: “O Deus dos hebreus nos encontrou; <strong>por</strong>tanto, deixa-nos agora ir caminho de três dias no<br />

deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao Senhor”. Êxodo 3:18. Moisés fora prevenido de que Faraó<br />

resistiria ao apelo de deixar ir Israel. Todavia a coragem do servo de Deus não devia faltar; pois o Senhor<br />

com isto aproveitaria a ocasião para manifestar Seu poder perante os egípcios e perante o Seu povo. “Eu<br />

estenderei a Minha mão, e ferirei ao Egito com todas as Minhas maravilhas que farei no meio dele; depois<br />

vos deixará sair”. Êxodo 3:20. Foram também dadas instruções quanto às provisões que deviam fazer<br />

para a viagem. O Senhor declarou: “Acontecerá que, quando sairdes, não saireis vazios, <strong>por</strong>que cada<br />

mulher pedirá à sua vizinha, e à sua hóspeda, vasos de prata, e vasos de ouro, e vestidos”. Êxodo 3:21,<br />

22.<br />

Os egípcios tinham enriquecido pelo trabalho injustamente exigido dos israelitas, e como estes<br />

estavam para partir em viagem para a sua nova morada, era justo que reclamassem a recompensa de seus<br />

anos de labuta. Deviam pedir artigos de valor, que pudessem ser facilmente trans<strong>por</strong>tados, e Deus lhes<br />

daria graça aos olhos dos egípcios. Os grandes prodígios operados para o seu livramento, aterrorizariam<br />

os opressores, de maneira que o pedido dos escravos seria satisfeito. Moisés viu diante de si dificuldades<br />

que pareciam insuperáveis. Que prova poderia ele dar a seu povo de que Deus na verdade o enviara? “Eis<br />

que me não crerão”, disse ele, “nem ouvirão a minha voz, <strong>por</strong>que dirão: O Senhor não te apareceu.”<br />

Provas que apelavam aos seus sentidos foram-lhe então dadas. Foi-lhe dito que atirasse sua vara ao chão.<br />

Fazendo-o ele, “tornou-se em cobra”; “e Moisés fugia dela”. Recebeu ordem de apanhá-la, e em sua mão<br />

se tornou em vara. Foi-lhe mandado pôr a mão no seio. Obedeceu, “e, tirando-a, eis que sua mão estava<br />

leprosa, branca como a neve”. Êxodo 4:1-6.<br />

Dizendo-se-lhe que de novo a pusesse no seio, viu, ao retirá-la que se tornara como a outra. Por<br />

estes sinais o Senhor assegurou a Moisés que Seu povo bem como Faraó convencer-se-iam de que um<br />

Ser mais poderoso do que o rei do Egito Se manifestava entre eles. Mas o servo de Deus ainda se deixava<br />

vencer pelo pensamento da estranha e maravilhosa obra que diante dele estava. Em sua aflição e temor,<br />

agora alegava como desculpa a falta de uma fala desembaraçada: “Ah Senhor! eu não sou homem<br />

eloqüente, nem de ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado a Teu servo; <strong>por</strong>que sou<br />

pesado de boca e pesado de língua”. Êxodo 4:10. Durante tanto tempo havia ele estado afastado dos<br />

egípcios, que não tinha um conhecimento tão claro e um uso tão pronto da língua, como quando estivera<br />

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