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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

ordenados atos de bondade, mesmo para com inimigos pessoais. De novo lembrou-se ao povo a sagrada<br />

obrigação do sábado. Designaram-se festas anuais, nas quais todos os homens da nação deviam<br />

congregar-se perante o Senhor, trazendo-Lhe suas ofertas de gratidão, e as primícias de Sua generosidade.<br />

O objetivo de todo este regulamento foi declarado: não procediam esses preceitos do exercício de mera<br />

soberania arbitrária; foram todos dados para o bem de Israel. O Senhor disse: “Ser-Me-eis homens<br />

santos” (Êxodo 22:31) — dignos de ser reconhecidos <strong>por</strong> um Deus santo.<br />

Estas leis deviam ser registradas <strong>por</strong> Moisés, e qual tesouro cuidadosamente guardadas como<br />

fundamento da lei nacional; e, juntamente com os dez preceitos para ilustração dos quais foram dadas,<br />

deviam ser a condição para o cumprimento das promessas de Deus a Israel. Foi-lhes então dada esta<br />

mensagem da parte de Jeová: “Eis que Eu envio um Anjo diante de ti, para que te guarde neste caminho,<br />

e te leve ao lugar que te tenho aparelhado. Guarda-te diante dEle, e ouve a Sua voz, e não O provoques<br />

à ira, <strong>por</strong>que não perdoará a vossa rebelião; <strong>por</strong>que o Meu nome está nEle. Mas, se diligentemente ouvires<br />

a Sua voz, e fizeres tudo o que Eu disser, então serei inimigo dos teus inimigos, e adversário dos teus<br />

adversários”. Êxodo 23:20- 22.<br />

Durante todas as vagueações de Israel, Cristo, na coluna de nuvem e fogo, foi o seu dirigente. Ao<br />

mesmo tempo em que havia tipos que apontavam para um Salvador vindouro, havia também um Salvador<br />

presente, que dava ordens a Moisés para o povo, e que diante deles fora posto como o único conduto de<br />

bênção. Ao descer do monte, Moisés veio e contou ao povo todas as palavras e estatutos do Senhor; então<br />

o povo respondeu a uma voz, e disse: “Todas as palavras que o Senhor tem falado, faremos”. Êxodo 24.<br />

Este compromisso, juntamente com as palavras do Senhor a que o mesmo os obrigava a obedecer, foi<br />

escrito <strong>por</strong> Moisés em um livro. Seguiu-se então a ratificação do concerto. Foi construído um altar ao pé<br />

da montanha, e ao lado dele ergueram-se doze colunas, “segundo as doze tribos de Israel”, em testemunho<br />

de sua aceitação do concerto. Foram então apresentados sacrifícios pelos moços escolhidos para tal ato.<br />

Havendo aspergido o altar com o sangue das ofertas, Moisés “tomou o livro do concerto, e o leu aos<br />

ouvidos do povo”.<br />

Assim foram solenemente proferidas as condições do concerto, e todos ficaram na liberdade de<br />

escolherem conformar-se com as mesmas ou não. Tinham a princípio prometido obedecer à voz de Deus;<br />

mas haviam depois disto ouvido proclamar a Sua lei; e seus princípios tinham sido particularizados, para<br />

que pudessem saber o quanto este concerto abrangia. Outra vez o povo respondeu unanimemente: “Tudo<br />

o que o Senhor tem falado faremos, e obedeceremos.” “Havendo Moisés anunciado a todo o povo todos<br />

os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue [...] e aspergiu não só o próprio livro como também todo<br />

o povo, dizendo: Este é o sangue do testamento que Deus vos tem mandado”. Hebreus 9:19, 20. Deviam<br />

agora tomar-se disposições para o amplo estabelecimento da nação escolhida, sob a direção de Jeová<br />

como seu Rei. Moisés havia recebido a ordem: “Sobe ao Senhor, tu e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta dos<br />

anciãos de Israel; e inclinai-vos de longe. E só Moisés se chegará ao Senhor.” Esses homens escolhidos<br />

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