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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 33 — Do Sinai a Cades<br />

Este capítulo é baseado em Números 11-12.<br />

A construção do tabernáculo não se iniciou senão algum tempo depois que Israel chegou ao Sinai;<br />

e tal edificação sagrada foi pela primeira vez erguida no início do segundo ano a partir do êxodo. A isto<br />

se seguiram a consagração dos sacerdotes, a celebração da Páscoa, o recenseamento do povo e a<br />

conclusão de vários arranjos essenciais à sua organização civil ou religiosa, de modo que passaram quase<br />

um ano no acampamento junto ao Sinai. Ali o seu culto tomara forma mais definida, foram dadas as leis<br />

para o governo da nação, e levara-se a efeito uma organização mais eficaz como preparo para a sua<br />

entrada na terra de Canaã.<br />

O governo de Israel caracterizou-se pela organização mais completa, maravilhosa tanto pelo seu<br />

acabamento como pela sua simplicidade. A ordem, tão admiravelmente ostentada na perfeição e arranjo<br />

de todas as obras criadas <strong>por</strong> Deus, era manifesta na economia hebréia. Deus era o centro da autoridade<br />

e do governo, o Soberano de Israel. Moisés desempenhava o papel de seu chefe visível, em virtude de<br />

indicação divina, a fim de administrar as leis em Seu nome. Dos anciãos das tribos foi mais tarde<br />

escolhido um concílio de setenta, para auxiliar a Moisés nos negócios gerais da nação. Vinham em<br />

seguida os sacerdotes, que consultavam o Senhor no santuário. Chefes ou príncipes governavam as tribos.<br />

Abaixo destes estavam os capitães de milhares, capitães de cem, capitães de cinqüenta, e capitães de dez;<br />

e, <strong>por</strong> último, oficiais que poderiam ser empregados no desempenho de deveres especiais. Deuteronômio<br />

1:15.<br />

O arraial dos hebreus estava arranjado em ordem exata. Estava dividido em três grandes partes,<br />

tendo cada uma a sua posição designada no acampamento. No centro estava o tabernáculo, a morada do<br />

Rei invisível. Em redor estavam estacionados os sacerdotes e levitas. Além destes estavam acampadas<br />

todas as outras tribos. Aos levitas foi confiado o cuidado do tabernáculo e de tudo que ao mesmo se<br />

referia, tanto no acampamento como em viagem. Quando o arraial se punha em marcha, deveriam<br />

desarmar a tenda sagrada; ao chegarem a um ponto de parada, deveriam armá-la. A pessoa alguma de<br />

outra tribo se permitia aproximar-se, sob pena de morte. Os levitas estavam separados em três divisões,<br />

conforme os descendentes dos três filhos de Levi; e a cada uma foi designada sua posição e obra especial.<br />

Na frente do tabernáculo, e mais próximo dele,estavam as tendas de Moisés e Arão. Ao Sul estavam os<br />

coatitas, cujo dever era cuidar da arca e de outros aparelhamentos; ao Norte estavam os meraritas, que<br />

foram encarregados das colunas, dos encaixes, das tábuas, etc.; na retaguarda os gersonitas, a quem foi<br />

confiado o cuidado das cortinas.<br />

Especificou-se também a posição de cada tribo. Cada uma deveria marchar e acampar-se ao lado<br />

de sua própria bandeira, conforme o Senhor havia ordenado: “Os filhos de Israel assentarão as suas<br />

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