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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

provava a culpa, não era necessário esperar processo dos magistrados. O vingador podia perseguir o<br />

criminoso a qualquer parte, e matá-lo onde quer que fosse encontrado. O Senhor não achou conveniente<br />

abolir este costume naquela ocasião; mas tomou providências para garantir a segurança dos que,<br />

acidentalmente, tirassem a vida. As cidades de refúgio achavam-se distribuídas de tal maneira que<br />

ficavam dentro do raio de meio dia de viagem, a partir de qualquer lugar da terra. As estradas que a elas<br />

se dirigiam deviam sempre ser conservadas em bom estado; ao longo de todo o caminho deviam ser<br />

erguidos postes com placas, trazendo em caracteres claros e flagrantes a palavra — “Refúgio”, a fim de<br />

que o fugitivo não tivesse de deter-se <strong>por</strong> um momento sequer.<br />

Qualquer pessoa — hebreu, estrangeiro ou peregrino — poderia aproveitar-se desta disposição.<br />

Mas, ao mesmo tempo em que o inocente não devia ser precipitadamente morto, tampouco deveria o<br />

culpado escapar do castigo. O caso do fugitivo cumpria ser devidamente julgado pelas autoridades<br />

competentes; e, unicamente quando se verificasse não ter o fugitivo culpa de assassínio voluntário, devia<br />

ele ser protegido na cidade de refúgio. O que era culpado era entregue ao vingador. E aqueles que tinham<br />

direito à proteção, apenas a poderiam receber sob condição de ficar dentro do refúgio indicado. Se alguém<br />

andasse fora dos limites prescritos, e fosse encontrado pelo vingador do sangue, sua vida pagaria a pena<br />

de seu desrespeito à disposição do Senhor. Por ocasião da morte do sumo sacerdote, entretanto, todos os<br />

que haviam buscado abrigo nas cidades de refúgio ficavam em liberdade para voltar às suas possessões.<br />

No processo de assassínio o acusado não devia ser condenado pelo depoimento de uma testemunha,<br />

mesmo que as evidências circunstanciais fossem fortes contra ele. A instrução do Senhor era: “Todo<br />

aquele que ferir a alguma pessoa, conforme ao dito das testemunhas, matarão o homicida; mas uma só<br />

testemunha não testemunhará contra alguém, para que morra”. Números 35:30. Foi Cristo que deu a<br />

Moisés aquelas determinações para Israel; e,quando Ele esteve em pessoa com Seus discípulos na Terra,<br />

ao ensinar-lhes como tratar os que erram, repetiu o grande Ensinador a lição de que o testemunho de um<br />

só homem não deve livrar ou condenar. As idéias e opiniões de um homem não devem resolver questões<br />

controvertidas. Em todos estes assuntos, dois ou mais devem estar associados, e juntos encarar a<br />

responsabilidade, “para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada”.<br />

Mateus 18:16.<br />

Se aquele que era julgado <strong>por</strong> motivo de assassínio se verificava culpado, nenhuma expiação ou<br />

resgate o poderia livrar. “Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será<br />

derramado”. Gênesis 9:6. “Não tomareis expiação pela vida do homicida, que culpado está de morte;<br />

antes certamente morrerá”, “tirá-lo-ás do Meu altar para que morra” (Números 35:31, 33), foi a ordem<br />

de Deus; “nenhuma expiação se fará pela terra <strong>por</strong> causa do sangue que se derramar nela, senão com o<br />

sangue daquele que o derramou”. Êxodo 21:14. A segurança e pureza da nação exigiam que o pecado de<br />

homicídio fosse severamente punido. A vida humana, que apenas Deus podia dar, devia, de maneira<br />

sagrada, ser guardada.<br />

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