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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

vosso Deus <strong>por</strong>á sobre toda a terra que pisardes o vosso terror e o vosso temor, como já vos tem dito”.<br />

Deuteronômio 11:22-25.<br />

Mas, sem consideração para com seu alto destino, preferiram o caminho da comodidade e da<br />

condescendência própria; deixaram escapar sua o<strong>por</strong>tunidade para completarem a conquista da terra; e<br />

<strong>por</strong> muitas gerações foram afligidos pelos remanescentes desses povos idólatras, que, conforme<br />

predissera o profeta, eram como “espinhos nos vossos olhos”, e como “aguilhões nas vossas ilhargas”.<br />

Números 33:55. Os israelitas “se misturaram com as nações, e aprenderam as suas obras”. Ligaram-se<br />

matrimonialmente com os cananeus, e a idolatria espalhou-se como uma praga <strong>por</strong> toda a terra. “Serviram<br />

os seus ídolos, que vieram a ser-lhes um laço. Demais disso, sacrificaram seus filhos e suas filhas aos<br />

demônios. [...] E a terra foi manchada com sangue.” “Pelo que se acendeu a ira do Senhor contra Seu<br />

povo, de modo que abominou a Sua herança”. Salmos 106:34, 38, 40.<br />

Antes que se extinguisse a geração que recebera instruções de Josué, a idolatria fez pequeno<br />

avanço; mas os pais haviam preparado o caminho para a apostasia de seus filhos. O desacato às restrições<br />

do Senhor <strong>por</strong> parte daqueles que entraram na posse de Canaã, disseminou sementes de males, as quais<br />

continuaram a produzir amargos frutos <strong>por</strong> muitas gerações. Os hábitos simples dos hebreus lhes haviam<br />

assegurado saúde física; mas a associação com os gentios determinou a condescendência com o apetite<br />

e paixão, o que diminuiu gradualmente a força física e enfraqueceu as capacidades mentais e morais.<br />

Pelos seus pecados os israelitas foram separados de Deus; Sua força foi removida deles, e não mais<br />

podiam prevalecer contra seus inimigos. Assim foram levados sob a sujeição das mesmas nações que <strong>por</strong><br />

intermédio de Deus haviam subjugado.<br />

“Deixaram ao Senhor Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito” (Juízes 2:12), “e os guiou<br />

pelo deserto como a um rebanho”. Salmos 78:52. “Pois Lhe provocaram a ira com os seus altos, e<br />

despertaram-Lhe o zelo com as suas imagens de escultura”. Salmos 78:58. Portanto o Senhor<br />

“desamparou o tabernáculo em Siló, a tenda que estabelecera como Sua morada entre os homens. E deu<br />

a Sua força em cativeiro; e a Sua glória à mão do inimigo” Salmos 78:60, 61. Todavia Ele não<br />

desamparou completamente o Seu povo. Houve sempre uns remanescentes que eram fiéis a Jeová; e de<br />

tempos em tempos o Senhor suscitava homens fiéis e valentes para derribar a idolatria e livrar os<br />

israelitas de seus inimigos. Mas quando morria o libertador, e o povo ficava livre de sua autoridade,<br />

voltavam gradualmente aos seus ídolos. E assim a história de apostasias e castigos, de confissão e<br />

livramento, repetia-se reiteradas vezes.<br />

O rei da Mesopotâmia,o rei de Moabe,e depois destes os filisteus e os cananeus de Hazor, guiados<br />

<strong>por</strong> Sísera, tornaram-se <strong>por</strong> seu turno os opressores de Israel. Otniel,Sangar,Eúde,Débora e Baraque<br />

foram levantados como libertadores de seu povo. Mas, de novo, “os filhos de Israel fizeram o que parecia<br />

mal aos olhos do Senhor, e o Senhor os deu na mão dos midianitas”. Até ali a mão do opressor não havia<br />

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