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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

determinava retroceder estavam igualmente rebeldes. Decidiram-se a tomar a terra e possuí-la; poderia<br />

ser que Deus lhes aceitasse o trabalho, e modificasse Seu propósito em relação a eles.<br />

Deus tornara privilégio e dever deles entrar na terra no tempo <strong>por</strong> Ele designado; mas, pela sua<br />

voluntariosa negligência, fora retirada aquela permissão. Satanás conseguira seu objetivo impedindo-os<br />

de entrar em Canaã; e agora, em face da proibição divina, insistia com eles para que fizessem a mesma<br />

coisa que se haviam recusado a fazer quando Deus a ordenara. Assim o grande enganador alcançou a<br />

vitória, levando-os à rebelião pela segunda vez. Não haviam confiado no poder de Deus a operar<br />

juntamente com seus esforços ao se apoderarem eles de Canaã; todavia contavam agora com sua própria<br />

força para efetuarem o trabalho independente do auxílio divino. “Pecamos contra o Senhor”,<br />

exclamaram; “nós subiremos e pelejaremos, conforme a tudo o que nos ordenou o Senhor nosso Deus”.<br />

Deuteronômio 1:41. Tão terrivelmente cegos ficaram eles pela transgressão. O Senhor nunca lhes<br />

mandara “subir e pelejar”. Não era Seu propósito que adquirissem a terra pela guerra, mas pela obediência<br />

estrita às Suas ordens.<br />

Se bem que seu coração não estivesse mudado, o povo fora levado a confessar a pecaminosidade e<br />

loucura de sua rebelião diante do relatório dos espias. Viam agora o valor da bênção que tão<br />

temerariamente haviam rejeitado. Confessaram que sua própria incredulidade os excluíra de Canaã.<br />

“Pecamos”, disseram eles, reconhecendo que a falta estava neles mesmos, e não com Deus, a quem tão<br />

impiamente acusaram de deixar de cumprir Suas promessas para com eles. Se bem que sua confissão<br />

não partisse do verdadeiro arrependimento, serviu para reivindicar a justiça de Deus, em Seu trato com<br />

eles.<br />

O Senhor ainda opera de modo semelhante para glorificar o Seu nome, levando homens a<br />

reconhecerem Sua justiça. Quando aqueles que professam amá-Lo se queixam de Sua providência,<br />

desprezam-Lhe as promessas e, cedendo à tentação, se unem com os anjos maus para frustrar os<br />

propósitos de Deus, o Senhor muitas vezes encaminha de tal maneira as circunstâncias que essas mesmas<br />

pessoas são levadas ao ponto em que se convençam de seu pecado e sejam constrangidas a reconhecer a<br />

impiedade de sua conduta, e a justiça e bondade de Deus em Seu trato com elas, e isto embora não tenham<br />

verdadeiro arrependimento. É assim que Deus põe em ação forças contrárias a fim de tornar manifestas<br />

as obras das trevas. E se bem que o espírito que inspirou a má conduta não esteja radicalmente<br />

transformado, fazem-se confissões para vindicar a honra de Deus, e justificar aqueles que da parte dEle<br />

reprovam fielmente, os quais sofreram oposição e foram caluniados. Assim será quando a ira de Deus<br />

for finalmente derramada. Quando o Senhor vier “com milhares de Seus santos para fazer juízo contra<br />

todos”, convencerá “dentre eles todos os ímpios <strong>por</strong> todas as suas obras de impiedade”. Judas 14, 15.<br />

Cada pecador será levado a ver e reconhecer a justiça de sua condenação.<br />

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