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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

disse ele, “agora, <strong>por</strong>ém, subirei ao Senhor; <strong>por</strong>ventura farei propiciação <strong>por</strong> vosso pecado.” Ele foi, e<br />

em sua confissão diante de Deus disse: “Ora, este povo pecou pecado grande, fazendo para si deuses de<br />

ouro. Agora, pois, perdoa o seu pecado, senão risca-me, peço-Te, do Teu livro, que tens escrito.” A<br />

resposta foi: “Aquele que pecar contra Mim, a este riscarei Eu do Meu livro.<br />

Vai pois agora, conduze este povo para onde te tenho dito; eis que o Meu Anjo irá adiante de ti;<br />

<strong>por</strong>ém, no dia da Minha visitação visitarei neles o seu pecado”. Êxodo 32:30-34. Na oração de Moisés,<br />

nosso espírito é dirigido para os registros celestiais, nos quais estão inscritos os nomes de todos os<br />

homens, e fielmente registradas as suas ações, quer sejam boas quer más. O livro da vida contém os<br />

nomes de todos os que já entraram ao serviço de Deus. Se quaisquer destes se afastam dEle, e <strong>por</strong> uma<br />

obstinada persistência no pecado se tornam finalmente endurecidos à influência do Espírito Santo, seus<br />

nomes serão no juízo apagados do livro da vida, e eles serão votados à destruição. Moisés se<br />

compenetrava de quão terrível seria a sorte do pecador; todavia, se o povo de Israel devesse ser rejeitado<br />

pelo Senhor, desejava ele que seu nome fosse apagado com o deles; não poderia resistir ao ver caírem os<br />

juízos de Deus sobre aqueles que haviam sido tão graciosamente libertos. A intercessão de Moisés em<br />

prol de Israel ilustra a mediação de Cristo pelo homem pecador.<br />

Mas o Senhor não permitiu que Moisés carregasse, como fez Cristo, a culpa do transgressor.<br />

“Aquele que pecar contra Mim”, disse Ele, “a este riscarei do Meu livro”. Êxodo 32:33. Com profunda<br />

tristeza o povo sepultou os seus mortos. Três mil haviam sucumbido pela espada; logo uma praga<br />

irrompeu no acampamento; e então lhes veio a mensagem de que a presença divina não mais os<br />

acompanharia em suas jornadas. Declara Jeová: “Eu não subirei no meio de ti, <strong>por</strong>quanto és povo<br />

obstinado, para que te não consuma Eu no caminho.” E foi dada a ordem: “Tira de ti os teus atavios, para<br />

que Eu saiba o que te hei de fazer.” Houve então lamentação <strong>por</strong> todo o acampamento. Com penitência<br />

e humilhação, “os filhos de Israel se despojaram de seus atavios, ao pé do monte de Horebe”. Êxodo<br />

33:3, 6. Por instrução divina, a tenda que servira como lugar tem<strong>por</strong>ário de culto, foi removida “longe<br />

do arraial”. Isto consistia ainda mais prova de que Deus retirara deles a Sua presença.<br />

Ele Se revelaria a Moisés, mas não a um povo tal. Esta repreensão foi sentida fundamente; e, para<br />

as multidões, feridas na consciência, parecia um prenúncio de grande calamidade. Não tinha o Senhor<br />

separado a Moisés do acampamento para que pudesse destruí-los completamente? Não foram, <strong>por</strong>ém,<br />

deixados sem esperança. A tenda foi armada fora do arraial, mas Moisés chamou-a “a tenda da<br />

congregação”. Êxodo 33:7. Todos os que estavam verdadeiramente arrependidos, e desejavam voltar ao<br />

Senhor, eram instruídos a dirigirem-se para ali a fim de confessarem seus pecados e buscarem Sua<br />

misericórdia. Quando regressavam a suas tendas, Moisés entrava na tenda da congregação. Com aflitivo<br />

interesse o povo aguardava algum sinal de que suas intercessões em prol deles foram aceitas. Se Deus<br />

condescendesse em encontrar-Se com eles, podiam esperar que não seriam inteiramente consumidos.<br />

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