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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

dos grandes que há na Terra. E preparei lugar para Meu povo, para Israel, e o plantarei, para que habite<br />

no seu lugar, e não mais seja movido, e nunca mais os filhos da perversidade o aflijam, como dantes”. 2<br />

Samuel 7:8-10. Tendo Davi desejado construir uma casa para Deus, foi feita a promessa: “O Senhor te<br />

faz saber que o Senhor te fará casa. [...] Farei levantar depois de ti a tua semente. [...] Este edificará uma<br />

casa ao Meu nome, e confirmarei o trono do seu reino para sempre”. 2 Samuel 7:11-13.<br />

A razão <strong>por</strong> que Davi não devia construir o templo, foi declarada: “Tu derramaste sangue em<br />

abundância, e fizeste grandes guerras; não edificarás casa ao Meu nome. [...] Eis que o filho que te nascer<br />

será homem de repouso; <strong>por</strong>que repouso lhe hei de dar de todos os seus inimigos em redor; [...] Salomão<br />

[pacífico] será o seu nome, e paz e descanso darei a Israel nos seus dias. Este edificará casa ao Meu<br />

nome”. 1 Crônicas 22:8-10. Embora o acariciado intento de seu coração fosse denegado, Davi recebeu a<br />

mensagem com gratidão. “Quem sou eu, SenhorJeová?” exclamou ele; “e qual é a minha casa, que me<br />

trouxeste até aqui? E ainda foi isto pouco aos Teus olhos, Senhor Jeová, senão que também falaste da<br />

casa de Teu servo para tempos distantes” (2 Samuel 7:18); e então renovou seu concerto com Deus.<br />

Davi sabia que seria uma honra a seu nome, e traria glória ao seu governo realizar a obra que em<br />

seu coração se tinha proposto fazer; mas estava disposto a submeter sua vontade à vontade de Deus. A<br />

grata resignação, assim manifesta, raro se vê, mesmo entre cristãos. Quantas vezes aqueles que têm<br />

passado pela força da varonilidade, apegam-se à esperança de realizar alguma obra em que põem seu<br />

coração, mas que não estão em condições de efetuar! A providência de Deus pode falar-lhes, como fez o<br />

Seu profeta a Davi, declarando que a obra que desejam tanto não lhes é confiada. A eles toca preparar o<br />

caminho para que outro o cumpra. Mas em vez de se submeterem com gratidão à direção divina, muitos<br />

se retraem como se fossem menosprezados e rejeitados, entendendo que, se não podem fazer a coisa que<br />

desejam, não farão nada. Muitos se apegam com desesperada energia as responsabilidades que são<br />

incapazes de assumir, e em vão se esforçam <strong>por</strong> cumprir uma obra para a qual estão despreparados,<br />

enquanto aquela que podem fazer continua negligenciada. E <strong>por</strong> causa desta falta de cooperação de sua<br />

parte, o trabalho maior é impedido ou frustrado.<br />

Davi, em seu concerto com Jônatas, prometera que, quando ele tivesse descanso de seus inimigos,<br />

mostraria benignidade à casa de Saul. Em sua prosperidade, lembrando-se deste concerto, indagou o rei:<br />

“Há ainda alguém que ficasse da casa de Saul, para que lhe faça bem <strong>por</strong> amor de Jônatas?” 2 Samuel<br />

9:1. Falaram-lhe acerca de um filho de Jônatas, Mefibosete, que tinha sido coxo desde a infância. Por<br />

ocasião da derrota de Saul pelos filisteus, em Jezreel, a ama desta criança, tentando fugir com ela,<br />

deixara-a cair, tornando-a assim um aleijado para toda a vida. Davi chamou agora o jovem à corte, e o<br />

recebeu com grande bondade. As posses particulares de Saul foram-lhe restituídas para a manutenção de<br />

sua casa; mas o filho de Jônatas deveria ser hóspede constante do rei, sentando-se diariamente à mesa<br />

real. Por meio de boatos <strong>por</strong> parte dos inimigos de Davi, Mefibosete fora levado a acalentar forte<br />

preconceito contra ele como um usurpador; mas a recepção generosa e cortês conquistou o coração do<br />

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