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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

durante tantos anos jorrara ao lado de seu acampamento. Deus Se propusera novamente provar Seu povo.<br />

Prová-los-ia para ver se confiariam em Sua providência ou imitariam a incredulidade de seus pais.<br />

Estavam agora à vista das colinas de Canaã. Alguns dias de marcha levá-los-iam às fronteiras da<br />

Terra Prometida. Achavam-se a pequena distância de Edom, que pertencia à descendência de Esaú, e<br />

através de cujo território se estendia o itinerário pelo qual deveriam ir a Canaã. Fora dada a Moisés a<br />

direção: “Virai-vos para o norte. E dá ordem ao povo, dizendo: Passareis pelos termos de vossos irmãos,<br />

os filhos de Esaú, que habitam em Seir; e eles terão medo de vós. [...] Comprareis, <strong>por</strong> dinheiro, comida<br />

para comerdes; e também água para beber deles comprareis <strong>por</strong> dinheiro”. Deuteronômio 2:3-6. Estas<br />

instruções deveriam ter sido suficientes para explicar <strong>por</strong> que lhes fora cortado o suprimento de água;<br />

estavam prestes a passar através de um território bem regado e fértil, em caminho direto para a terra de<br />

Canaã. Deus lhes prometera uma passagem isenta de incômodos através de Edom, e o<strong>por</strong>tunidades de<br />

comprar alimento e água também, suficientes para suprir as hostes. A cessação da miraculosa emanação<br />

de água devia ter sido, <strong>por</strong>tanto, motivo de regozijo, sinal de que terminara a vagueação pelo deserto.<br />

Não houvessem eles se tornado cegos pela sua incredulidade, e teriam compreendido isto. Mas o que<br />

deveria ter sido prova do cumprimento da promessa de Deus, tornou-se motivo para dúvida e<br />

murmuração. O povo parecia ter abandonado toda esperança de que Deus os levaria à posse de Canaã, e<br />

clamaram pelas bênçãos do deserto.<br />

Antes que Deus lhes permitisse entrar em Canaã, deviam mostrar que criam em Sua promessa. A<br />

água cessou antes que chegassem a Edom. Ali estava uma o<strong>por</strong>tunidade para andarem, <strong>por</strong> algum tempo,<br />

pela fé em vez de pela vista. Mas a primeira prova suscitou o mesmo espírito turbulento e ingrato,<br />

manifestado <strong>por</strong> seus pais. Mal se ouviu no acampamento o clamor <strong>por</strong> água, e se esqueceram da mão<br />

que durante tantos anos lhes suprira as necessidades; e, em vez de volverem a Deus em busca de auxílio,<br />

murmuraram contra Ele, exclamando em seu desespero: “Oxalá tivéssemos expirado quando expiraram<br />

nossos irmãos perante o Senhor!” (Números 20:3); isto é, desejavam ter sido do número dos que foram<br />

destruídos na rebelião de Coré.<br />

Seus clamores eram dirigidos contra Moisés e Arão: “Por que trouxestes a congregação do Senhor<br />

a este deserto, para que morramos ali, nós e os nossos animais? E <strong>por</strong> que nos fizestes subir do Egito,<br />

para nos trazer a este lugar mau? lugar não de semente, nem de figos, nem de vides, nem de romãs, nem<br />

de água para beber.” Os chefes foram à <strong>por</strong>ta do tabernáculo, e caíram sobre seu rosto. Novamente “a<br />

glória do Senhor lhes apareceu”, e determinou-se a Moisés: “Toma a vara, e ajunta a congregação, tu e<br />

Arão, teu irmão, e falai à rocha perante os seus olhos, e dará a sua água; assim lhes tirarás água da rocha”.<br />

Números 20:4, 5, 8. Os dois irmãos foram perante a multidão, indo Moisés com a vara de Deus na mão.<br />

Eles eram agora homens idosos. Muito tempo haviam su<strong>por</strong>tado a rebelião e obstinação de Israel; mas<br />

agora, finalmente, mesmo a paciência de Moisés vacilou. “Ouvi, agora, rebeldes”, exclamou ele:<br />

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