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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Tornará a dar o quadruplicado” (2 Samuel 12:6) foi a sentença dada <strong>por</strong> Davi a si mesmo sem o<br />

saber, ouvindo a parábola do profeta Natã; e de conformidade com sua própria sentença deveria ele ser<br />

julgado. Quatro de seus filhos deveriam cair, e a perda de cada um deles seria o resultado do pecado do<br />

pai. O vergonhoso crime de Amnom, o primogênito, permitiu Davi que passasse sem ser punido nem<br />

repreendido. A lei pronunciava a pena de morte ao adúltero, e o crime desnatural de Amnom tornou-o<br />

duplamente culpado. Mas Davi, condenado <strong>por</strong> si mesmo pelo seu próprio pecado, deixou de fazer justiça<br />

ao transgressor. Durante dois anos completos, Absalão, o protetor natural da irmã tão ignominiosamente<br />

prejudicada, escondeu seu propósito de vingança, mas apenas para dar finalmente o golpe com mais<br />

segurança. Em uma festa dos filhos do rei, o bêbado e incestuoso Amnom foi morto <strong>por</strong> ordem de seu<br />

irmão.<br />

Duplo juízo recebera Davi. Foi levada a ele esta terrível mensagem: “Absalão feriu a todos os filhos<br />

do rei, e nenhum deles ficou. Então o rei se levantou, e rasgou os seus vestidos, e se lançou <strong>por</strong> terra; da<br />

mesma maneira todos os seus servos estavam com vestidos rotos.” Os filhos do rei, voltando alarmados<br />

para Jerusalém, revelaram a seu pai a verdade; somente Amnom havia sido morto; e eles “levantaram<br />

sua voz, e choraram; e também o rei e todos os seus servos choraram com mui grande choro”. 2 Samuel<br />

13:30, 31, 36. Mas Absalão fugiu a Talmai, rei de Gesur, pai de sua mãe.<br />

Como os outros filhos de Davi, Amnom tinha sido deixado <strong>por</strong> conta das satisfações egoístas. Ele<br />

procurava satisfazer todo pensamento de seu coração, sem tomar em consideração os requisitos de Deus.<br />

Apesar de seu grande pecado, Deus tivera muita paciência com ele. Durante dois anos, lhe foi concedida<br />

o<strong>por</strong>tunidade para arrependimento; mas ele continuou em pecado, e, com sua culpa sobre si, foi eliminado<br />

pela morte, para esperar o terrível tribunal do Juízo. Davi tinha negligenciado o dever de punir o crime<br />

de Amnom, e, <strong>por</strong> causa da infidelidade do rei e pai, e da impenitência do filho, o Senhor permitiu que<br />

os acontecimentos tomassem seu curso natural, e não restringiu Absalão. Quando pais ou governadores<br />

negligenciam o dever de punir a iniqüidade, Deus mesmo tomará o caso em mãos. Seu poder repressor<br />

será até certo ponto removido, das forças do mal, de modo que surgirá um séquito de circunstâncias que<br />

castigará o pecado com o pecado.<br />

Os maus resultados da injusta condescendência de Davi para com Amnom não estavam terminados;<br />

pois agora é que começou o afastamento de Absalão, de seu pai. Depois que ele fugiu a Gesur, Davi,<br />

compreendendo que o crime de seu filho exigia algum castigo, recusou-lhe permissão para voltar. E isto<br />

teve como resultado aumentar em vez de diminuir o emaranhado de males em que o rei viera a ficar<br />

envolto. Absalão, enérgico, ambicioso e sem escrúpulos, excluído pelo seu exílio da participação nos<br />

negócios do reino, logo se deu a formular planos perigosos.<br />

No fim de dois anos, Joabe resolveu efetuar a reconciliação entre o pai e o filho. E com este objetivo<br />

em vista conseguiu os serviços de uma mulher de Tecoa, afamada pela sua sabedoria. Instruída <strong>por</strong> Joabe,<br />

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