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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

ele. Dentre todos os que haviam sido vencidos pela espada de Israel, Agague era o mais criminoso e<br />

implacável; ele foi o que havia odiado e procurado destruir o povo de Deus, e cuja influência fora mais<br />

forte para promover a idolatria. Veio ele pela ordem do profeta, lisonjeando-se com a idéia de que o<br />

perigo de morte havia passado. Samuel declarou: “Assim como a tua espada desfilhou as mulheres, assim<br />

ficará desfilhada a tua mãe entre as mulheres. Então Samuel despedaçou a Agague perante o Senhor em<br />

Gilgal”.<br />

1 Samuel 15:33. Isto feito, Samuel voltou à sua casa em Ramá, e Saul à sua em Gibeá. Apenas uma<br />

vez depois disso encontraram-se o profeta e o rei. Quando foi chamado ao trono, Saul tinha uma opinião<br />

humilde de suas aptidões, e estava disposto a ser instruído. Era deficiente em conhecimentos e<br />

experiência, e tinha graves defeitos de caráter. Mas o Senhor concedeu-lhe o Espírito Santo como guia e<br />

auxiliador, e o colocou em uma posição em que poderia desenvolver as qualidades indispensáveis a um<br />

governador de Israel. Houvesse ele se conservado humilde, procurando constantemente ser guiado pela<br />

sabedoria divina, e ter-se-ia habilitado a desempenhar os deveres de seu elevado cargo, com êxito e honra.<br />

Sob a influência da graça divina, toda boa qualidade estaria a ganhar força, enquanto as más tendências<br />

teriam perdido o seu poder. Tal é a obra que o Senhor Se propõe fazer <strong>por</strong> todos os que se consagram a<br />

Ele. Há muitos a quem chamou para desempenhar cargos em Sua obra, <strong>por</strong>que possuem um espírito<br />

humilde e dócil. Em Sua providência Ele os coloca onde podem aprender dEle. Revelar-lhes-á seus<br />

defeitos de caráter, e a todos os que Lhe buscam o auxílio Ele dará força para corrigir seus erros.<br />

Mas Saul atreveu-se em sua exaltação, e desonrou a Deus pela incredulidade e desobediência.<br />

Embora quando a princípio chamado ao trono fosse humilde e não tivesse confiança em si mesmo, o<br />

êxito tornou-o confiante em si próprio. Mesmo a primeira vitória de seu reino suscitara aquele orgulho<br />

de coração que foi o seu maior perigo. O valor e a habilidade militar ostentados no livramento de Jabes-<br />

Gileade, despertaram o entusiasmo da nação inteira. O povo honrou a seu rei, esquecendo-se de que ele<br />

não era senão o agente pelo qual Deus operara; e, posto que a princípio Saul atribuísse a glória a Deus,<br />

tomou mais tarde a honra para si. Perdeu de vista sua dependência de Deus, e em seu coração afastou-se<br />

do Senhor. Assim se preparou o caminho para o seu pecado de arrogância e sacrifício em Gilgal. A<br />

mesma cega confiança levou-o a rejeitar a reprovação de Samuel. Saul reconhecia que Samuel era um<br />

profeta enviado de Deus; <strong>por</strong>tanto deveria ter aceitado a reprovação, ainda que não pudesse ver que havia<br />

pecado. Se ele estivesse disposto a ver e confessar o seu erro, esta amarga experiência se teria<br />

demonstrado uma salvaguarda para o futuro.<br />

Se o Senhor tivesse então Se separado inteiramente de Saul, não lhe teria de novo falado pelo Seu<br />

profeta, confiando-lhe uma obra definida para a realizar, a fim de que pudesse corrigir os erros do<br />

passado. Quando alguém que professa ser filho de Deus, se torna descuidado ao fazer a Sua vontade,<br />

influenciando deste modo a outros a serem irreverentes, e a se esquecerem das ordens expressas do<br />

Senhor, é possível ainda que seus fracassos se tornem em vitórias se tão-somente aceitar a reprovação<br />

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