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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

encontrava abatido o seu vigor. Ele não pedia para si uma terra já conquistada, mas o lugar que mais do<br />

que todos, os outros espias haviam julgado impossível subjugar. Com a ajuda de Deus ele arrancaria essa<br />

fortaleza daqueles mesmos gigantes, cujo poder fizera abalar a fé de Israel. Não foi o desejo de honras<br />

ou engrandecimento próprio que determinou o pedido de Calebe. O bravo e velho guerreiro estava<br />

desejoso de dar ao povo um exemplo que honraria a Deus, e incentivaria as tribos a subjugar<br />

completamente a terra que seus pais haviam imaginado invencível. Calebe obteve a herança na qual tinha<br />

o coração durante quarenta anos; e, confiando em que Deus estava consigo, “expeliu Calebe dali os três<br />

filhos de Enaque”. Josué 15:14. Havendo assim conseguido posse para si e sua casa, o zelo não se lhe<br />

abateu; não se estabeleceu a fim de desfrutar a herança, mas levou avante novas conquistas para o<br />

benefício da nação e para a glória de Deus.<br />

Os covardes e rebeldes haviam perecido no deserto; mas os espias justos comeram das uvas de<br />

Escol. A cada um deles foi dado segundo sua fé. Os incrédulos viram cumprir-se seus temores. Apesar<br />

da promessa de Deus, declararam que era impossível herdar Canaã, e não a possuíram. Mas aqueles que<br />

confiaram em Deus, não olhando tanto para as dificuldade a se encontrarem, como para a força de seu<br />

Auxiliador todo-poderoso, entraram na boa terra. Foi pela fé que os antigos heróis “venceram reinos, [...]<br />

escaparam do fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fugida os<br />

exércitos dos estranhos”. Hebreus 11:33, 34. “Esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé”. 1 João<br />

5:4.<br />

Outro pedido com relação à divisão da terra, revelou um espírito grandemente diverso do de Calebe.<br />

Foi apresentado pelos filhos de José, da tribo de Efraim juntamente com a meia tribo de Manassés. Em<br />

consideração ao seu número superior, essas tribos pediram uma <strong>por</strong>ção dupla de território. O quinhão a<br />

eles designado era o mais rico da terra, incluindo a fértil planície de Sarom; <strong>por</strong>ém muitas das cidades<br />

principais do vale estavam ainda de posse dos cananeus, e as tribos temiam executar a perigosa tarefa de<br />

conquistar suas posses sões, e desejavam uma <strong>por</strong>ção adicional de território já conquistado. A tribo de<br />

Efraim era uma das maiores em Israel, bem como aquela a que o próprio Josué pertencia; e seus membros<br />

naturalmente se julgavam com direito a consideração especial. “Por que me deste <strong>por</strong> herança só uma<br />

sorte e um quinhão”, disseram eles, “sendo eu um tão grande povo?” Josué 17:14-18. Mas nenhum desvio<br />

da estrita justiça poder-se-ia obter do inflexível líder.<br />

Sua resposta foi: “Se tão grande povo és, sobe ao bosque e corta para ti ali lugar na terra dos<br />

ferezeus e dos refains, pois que as montanhas de Efraim te são tão estreitas”. Josué 17:15. Sua réplica<br />

mostrou a causa real da queixa. Faltavam-lhe fé e coragem para expulsar os cananeus. “As montanhas<br />

nos não bastariam”, disseram; “também carros ferrados há entre todos os cananeus que habitam na terra<br />

do vale”. Josué 17:16. O poder do Deus de Israel tinha sido empenhado em favor de Seu povo; e, caso<br />

possuíssem os efraimitas a coragem e a fé de Calebe, nenhum inimigo lhes teria feito frente. Seu desejo<br />

evidente de excluir dificuldades e perigos, foi com firmeza defrontado <strong>por</strong> Josué. “Grande povo és e<br />

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