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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 62 — A Unção de Davi<br />

Este capítulo é baseado em 1 Samuel 16:1-13.<br />

A alguns quilômetros ao sul de Jerusalém, “a cidade do grande Rei”, acha-se Belém, onde nasceu<br />

Davi, filho de Jessé, mais de mil anos antes que o menino Jesus tivesse <strong>por</strong> berço uma manjedoura, e<br />

fosse adorado pelos magos do Oriente. Séculos antes do advento do Salvador, Davi, no frescor da<br />

meninice, vigiava seus rebanhos enquanto pastavam nas colinas próximas a Belém. O singelo pastorzinho<br />

cantava as canções de sua própria composição, e a música de sua harpa lhe fazia um suave<br />

acompanhamento à melodia da límpida voz juvenil. O Senhor escolhera a Davi, e o estava preparando,<br />

em sua vida solitária com os seus rebanhos, para a obra que era Seu desígnio confiar-lhe nos anos<br />

posteriores.<br />

Enquanto Davi estava assim a viver no retiro de sua vida humilde de pastor, o Senhor Deus estava<br />

a falar a respeito dele ao profeta Samuel. “Então disse o Senhor a Samuel: Até quando terás dó de Saul,<br />

havendo-o Eu o rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche o teu vaso de azeite, e vem, enviar-teei<br />

a Jessé, o belemita; <strong>por</strong>que dentre os seus filhos Me tenho provido de um rei. [...] Toma uma bezerra<br />

das vacas em tuas mãos, e dize: Vim para sacrificar ao Senhor. E convidarás a Jessé ao sacrifício, e Eu<br />

te farei saber o que hás de fazer, e ungir-Me-ás a quem Eu te disser. Fez, pois, Samuel o que dissera o<br />

Senhor, e veio a Belém; então os anciãos da cidade saíram ao encontro, tremendo, e disseram: De paz é<br />

a tua vinda? E ele disse: É de paz”. 1 Samuel 16:1, 5. Os anciãos aceitaram o convite ao sacrifício, e<br />

Samuel chamou também Jessé e seus filhos. O altar foi construído, e o sacrifício estava pronto. Toda a<br />

casa de Jessé estava presente, com exceção de Davi, o filho mais moço, que ficara a guardar as ovelhas,<br />

pois que não era seguro deixar os rebanhos sem proteção.<br />

Quando terminou o sacrifício, e antes de participarem do banquete sacrifical, Samuel começou a<br />

sua inspeção profética dos filhos de Jessé, dotados de nobre aparência. Eliabe era o mais velho, e mais<br />

se parecia com Saul pela estatura e beleza do que os outros. Suas belas feições, e suas formas<br />

primorosamente desenvolvidas, atraíram a atenção do profeta. Ao olhar Samuel para o seu <strong>por</strong>te<br />

principesco, pensou: “Este é na verdade o homem que Deus escolheu para sucessor de Saul”, e esperou<br />

a sanção divina para que o pudesse ungir. Mas Jeová não olhava para a aparência exterior. Eliabe não<br />

temia ao Senhor. Se ele tivesse sido chamado ao trono, teria sido um governante orgulhoso e opressor.<br />

A palavra do Senhor a Samuel foi: “Não atentes para a sua aparência, nem para a altura da sua estatura,<br />

<strong>por</strong>que o tenho rejeitado, <strong>por</strong>que o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante<br />

dos olhos, <strong>por</strong>ém o Senhor olha para o coração.” Nenhuma beleza exterior pode recomendar a alma a<br />

Deus. A sabedoria e a excelência reveladas no caráter e com<strong>por</strong>tamento exprimem a verdadeira beleza<br />

do homem; e é o valor íntimo, a excelência do coração o que determina nossa aceitação <strong>por</strong> parte do<br />

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