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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 18 — A Noite de Luta<br />

Este capítulo é baseado em Gênesis 32-33.<br />

Se bem que Jacó houvesse saído de Padã-Arã em obediência à instrução divina, não foi sem muitos<br />

pressentimentos que repassou a estrada que havia palmilhado como fugitivo vinte anos antes. Seu pecado<br />

<strong>por</strong> ter enganado seu pai estava sempre diante dele. Sabia que seu longo exílio era o resultado direto<br />

daquele pecado, e ponderava nestas coisas dia e noite, tornando muito triste a sua jornada as exprobrações<br />

de uma consciência acusadora. Ao aparecerem as colinas de sua terra natal diante dele, à distância, o<br />

coração do patriarca moveu-se profundamente. Todo o passado surgiu vividamente diante dele. Com a<br />

lembrança de seu pecado veio também o pensamento do favor de Deus para com ele, e as promessas de<br />

auxílio e guia divinos. Aproximando-se mais do fim de sua viagem, a lembrança de Esaú trouxe muitos<br />

pressentimentos perturbadores.<br />

Depois da fuga de Jacó, Esaú considerou-se como único herdeiro das posses de seu pai. A notícia<br />

da volta de Jacó despertaria o temor de que ele viesse para reclamar a herança. Esaú era agora capaz de<br />

fazer grande mal a seu irmão, se estivesse disposto a tal, e poderia ser levado à violência contra ele, não<br />

somente pelo desejo de vingança, mas a fim de, tranqüilamente, obter a posse da riqueza que durante<br />

tanto tempo havia considerado como sua. De novo o Senhor concedeu a Jacó um sinal do cuidado divino.<br />

Enquanto ele viajava do Monte Gileade, em direção ao sul, dois exércitos de anjos celestiais pareciam<br />

cercá-lo, atrás e adiante, avançando com o seu grupo, como que para protegê-los. Jacó lembrou-se da<br />

visão em Betel tanto tempo antes, e o coração sobrecarregado se lhe tornou mais leve com esta prova de<br />

que os mensageiros divinos que lhe haviam trazido esperança e coragem em sua fuga de Canaã, deveriam<br />

ser os guardas de sua volta. E ele disse: “Este é o exér- 164 cito de Deus. E chamou o nome daquele lugar<br />

Maanaim” — “dois exércitos ou bandos”. Gênesis 32:2.<br />

Todavia Jacó entendeu que tinha algo a fazer para conseguir sua própria segurança. Expediu,<br />

<strong>por</strong>tanto, mensageiros com uma saudação conciliatória a seu irmão. Instruiu-os nas próprias palavras<br />

pelas quais deveriam dirigir-se a Esaú. Tinha sido predito antes do nascimento dos irmãos que o mais<br />

velho serviria ao mais moço; e, para que a lembrança disto não fosse causa de amargura, Jacó disse aos<br />

servos que eles eram enviados a “meu senhor Esaú”; quando se encontrassem diante dele, deveriam<br />

referir-se a seu senhor como “Jacó, teu servo”; e para afastar o receio de que estivesse a voltar como um<br />

errante destituído de bens, a fim de exigir a herança paternal, Jacó teve o cuidado de declarar em sua<br />

mensagem: “Tenho bois e jumentos, ovelhas, e servos, e servas; e enviei para o anunciar a meu senhor,<br />

para que ache graça em teus olhos”. Gênesis 32:5.<br />

Mas os servos voltaram com as novas de que Esaú se aproximava com quatrocentos homens, e<br />

resposta alguma se enviava à amigável mensagem. Parecia certo que ele vinha para tirar desforra. O<br />

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