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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Capítulo 34 — Os Doze Espias<br />

Este capítulo é baseado em Números 13-14.<br />

Onze dias depois de partir do Monte Horebe, as tribos hebréias acamparam-se em Cades, no deserto<br />

de Parã, que não ficava longe das fronteiras da Terra Prometida. Ali foi proposto pelo povo que fossem<br />

enviados espias a fim de examinarem o país. Isto foi apresentado ao Senhor <strong>por</strong> Moisés, e Ele lhes<br />

concedeu permissão, com a instrução de que um dos príncipes de cada tribo fosse escolhido para tal fim.<br />

Os homens foram escolhidos, conforme ficara determinado, e Moisés mandou-os ir ver o país: qual era<br />

o mesmo, sua situação e vantagens naturais, e o povo que nele habitava, notando se eram fortes ou fracos,<br />

poucos ou muitos; bem como deveriam observar a natureza do solo e sua produtividade, e trazer do fruto<br />

da terra.<br />

Eles foram e examinaram a terra toda, entrando pela fronteira ao sul e indo até à extremidade norte.<br />

Voltaram depois de uma ausência de quarenta dias. O povo de Israel estava acariciando grandes<br />

esperanças, e os aguardavam com ávida expectação. A notícia da volta dos espias foi levada de tribo a<br />

tribo, e saudada com regozijo. O povo precipitou-se ao encontro dos mensageiros, que saíram ilesos dos<br />

perigos de sua arriscada empresa. Os espias trouxeram amostras do fruto, que comprovavam a fertilidade<br />

do solo. Era o tempo da maturação das uvas, e trouxeram um cacho tão grande que era carregado entre<br />

dois homens. Trouxeram também figos e romãs que ali cresciam em abundância.<br />

O povo regozijava-se de que devesse entrar na posse de uma terra tão boa, e escutaram atentamente<br />

ao ser o relatório apresentado a Moisés, a fim de que nenhuma palavra se lhes escapasse. “Fomos à terra<br />

a que nos enviaste”, começaram os espias; “e verdadeiramente mana leite e mel, e este é o fruto”.<br />

Números 13:17-33. O povo ficou entusiasmado; queriam com avidez obedecer à voz do Senhor, e subir<br />

sem demora a possuir a terra. Mas, depois de descreverem a beleza e fertilidade da terra, todos os espias,<br />

com exceção de dois, exageraram as dificuldades e perigos que estavam diante dos israelitas caso<br />

empreendessem a conquista de Canaã. Enumeraram as poderosas nações localizadas nas várias partes do<br />

país, e disseram que as cidades eram muradas e muito grandes, e o povo que nelas habitava era forte; e<br />

seria impossível vencê-los. Declararam também que tinham visto ali gigantes, os filhos de Enaque, e era<br />

inútil pensar em possuir a terra.<br />

Agora a cena mudou. A esperança e o ânimo deram lugar ao desespero covarde, ao proferirem os<br />

espias os sentimentos de seu coração incrédulo, que estava cheio de desânimo inspirado <strong>por</strong> Satanás. Sua<br />

incredulidade lançou escura sombra à congregação, e o grande poder de Deus, tantas vezes manifesto em<br />

prol da nação eleita, foi esquecido. O povo não se deteve a refletir; não raciocinou que Aquele que os<br />

trouxera até ali certamente lhes daria a terra; não se lembravam de quão maravilhosamente Deus os<br />

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