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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

ordenou que fossem levados para sua casa, e que se fizessem preparativos para comerem com ele. Sendo<br />

conduzidos ao palácio do governador, os irmãos estavam grandemente alarmados, receando ser<br />

chamados a dar contas do dinheiro encontrado nos sacos. Pensavam que tivesse sido propositalmente<br />

colocado ali, para dar motivo de os fazer escravos. Em sua aflição consultaram o mordomo da casa,<br />

relatando-lhe as circunstâncias de sua visita ao Egito; e em prova de sua inocência o informaram de que<br />

haviam novamente trazido o dinheiro encontrado nos sacos, como também mais dinheiro para comprar<br />

alimento; e acrescentaram: “Não sabemos quem tenha posto o nosso dinheiro nos nossos sacos”. Gênesis<br />

43:22. O homem respondeu: “Paz seja convosco, não temais; o vosso Deus, e o Deus de vosso pai, vos<br />

tem dado um tesouro nos vossos sacos; o vosso dinheiro me chegou a mim”. Gênesis 43:23.<br />

Sua ansiedade aliviouse; e, quando Simeão, que fora liberto da prisão, uniu-se com eles,<br />

entenderam que na verdade Deus lhes era gracioso. Quando o governador de novo os encontrou,<br />

apresentaram seus presentes, e humildemente “inclinaram-se a ele até à terra”. De novo seus sonhos lhe<br />

vieram à mente, e, depois de saudar os seus hóspedes, apressou-se a perguntar: “Vosso pai, o velho de<br />

quem falastes, está bem, ainda vive?” “Bem está o teu servo, nosso pai vive ainda”, foi a resposta,<br />

enquanto de novo se inclinaram. Então seu olhar repousou em Benjamim, e disse: “Este é o vosso irmão<br />

mais novo de quem me falastes?” “Deus te abençoe, meu filho”; mas, dominado pelos sentimentos de<br />

ternura, nada mais pôde dizer. “Entrou na câmara, e chorou ali”. Gênesis 43:27-30.<br />

endo recuperado o domínio de si, voltou, e todos deram início ao banquete. Pelas leis de castas,<br />

aos egípcios era vedado comer com o povo de qualquer outra nação. Os filhos de Jacó tinham <strong>por</strong>tanto<br />

uma mesa para si, enquanto o governador, <strong>por</strong> causa de sua elevada posição, comia só, e os egípcios<br />

também tinham mesas separadas. Quando todos estavam sentados, os irmãos ficaram surpresos <strong>por</strong> ver<br />

que estavam dispostos na ordem exata, segundo suas idades. José “apresentou-lhes as <strong>por</strong>ções que<br />

estavam diante dele”; mas a de Benjamim foi cinco vezes mais a de qualquer deles. Por este sinal de<br />

favor para com Benjamim esperava averiguar se o irmão mais moço era olhado com a inveja e ódio que<br />

para com ele foram manifestados. Supondo ainda que José não compreendia a sua língua, os irmãos<br />

conversavam livremente uns com os outros; assim teve ele boa o<strong>por</strong>tunidade de conhecer seus<br />

verdadeiros sentimentos. Desejava ainda prová-los mais, e antes de sua partida ordenou que seu próprio<br />

copo de prata fosse escondido no saco do mais moço. Alegremente partiram para a sua volta.<br />

Simeão e Benjamim estavam com eles, seus animais estavam carregados de trigo, e todos<br />

entendiam haver escapado em segurança dos perigos que pareciam cercá-los. Todavia, apenas tinham<br />

alcançado os arredores da cidade quando foram surpreendidos pelo mordomo do governador, que<br />

proferiu a incisiva pergunta: “Por que pagastes mal <strong>por</strong> bem? Não é este o copo <strong>por</strong> que bebe meu senhor?<br />

e em que ele bem adivinha? Fizestes mal no que fizestes”. Gênesis 44:4, 5. Supunha-se possuir aquela<br />

taça o poder de descobrir qualquer substância venenosa na mesma colocada. Naquele tempo, taças desta<br />

espécie tinham alto valor como salvaguarda contra o assassínio pelo envenenamento. À acusação do<br />

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