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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

pela satisfação das inclinações animais; e é impossível ao escravo da paixão compenetrar-se da obrigação<br />

sagrada imposta pela lei de Deus, apreciar a obra expiatória, ou dar o devido valor à alma. Bondade,<br />

pureza e verdade, reverência para com Deus e amor pelas coisas sagradas — e tudo isto são afeições<br />

santas e nobres desejos que ligam os homens ao mundo celestial — são consumidos nos fogos da lascívia.<br />

A alma se torna um deserto enegrecido e desolado, habitação de espíritos maus, e “guarida de toda a ave<br />

hedionda e abominável”. Seres formados à imagem de Deus são arrastados ao nível dos irracionais.<br />

Foi associando-se com os idólatras e unindo-se às suas festas que os hebreus foram levados a<br />

transgredir a lei de Deus, e trazer Seus juízos sobre a nação. Assim, agora, é levando os seguidores de<br />

Cristo a associar-se com os ímpios e unir-se às suas diversões que Satanás é mais bem-sucedido ao<br />

induzi-los ao pecado. “Saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo”. 2<br />

Coríntios 6:17. Deus requer hoje de Seu povo uma distinção tão grande do mundo, nos costumes, hábitos<br />

e princípios, como exigia de Israel antigamente. Se fielmente seguirem os ensinos de Sua Palavra, existirá<br />

esta distinção; não poderá ser de outra maneira. As advertências feitas aos hebreus contra o identificaremse<br />

com os gentios, não eram mais diretas ou explícitas do que as que vedam aos cristãos adaptar-se ao<br />

espírito e costumes dos ímpios. Cristo nos fala: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém<br />

ama o mundo, o amor do Pai não está nele”. 1 João 2:15. “A amizade do mundo é inimizade contra<br />

Deus”; “<strong>por</strong>tanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” Tiago 4:4. Os<br />

seguidores de Cristo devem separar-se dos pecadores, procurando sua companhia apenas quando há<br />

o<strong>por</strong>tunidade de fazer-lhes bem. Nunca seríamos demasiado decididos em evitar a companhia daqueles<br />

que exercem influência para desviar-nos de Deus. Ao mesmo tempo em que oramos: “Não nos deixes<br />

cair em tentação” (Mateus 6:13), devemos excluir a tentação tanto quanto possível.<br />

Foi quando os israelitas se achavam em uma condição de comodidade e segurança exterior que<br />

foram levados ao pecado. Deixaram de conservar a Deus sempre diante de si, negligenciaram a oração,<br />

e acariciaram um espírito de confiança em si próprios. A comodidade e condescendência consigo<br />

mesmos, deixaram desguarnecida a cidadela da alma, dando entrada a pensamentos aviltantes. Foram os<br />

traidores dentro dos muros que subverteram as fortalezas do princípio e traíram Israel ao poder de<br />

Satanás. É assim que Satanás ainda procura conseguir a ruína da alma. Uma longa operação preparatória<br />

desconhecida ao mundo, tem lugar no coração, antes que o cristão cometa francamente o pecado. A alma<br />

não desce de pronto da pureza e santidade à depravação, corrupção e crime. Leva tempo para que se<br />

degradem aqueles que foram formados à imagem de Deus, ao estado brutal e satânico. Pelo contemplar<br />

nos transformamos. Alimentando pensamentos impuros, o homem pode de tal maneira conduzir a mente<br />

que o pecado que uma vez lhe repugnava tornar-se-lhe-á agradável.<br />

Satanás está empregando todos os meios para tornar populares o crime e o vício aviltante. Não<br />

podemos andar pelas ruas de nossas cidades sem encontrar notícias inflamantes de crimes, apresentadas<br />

em algum romance, ou a serem representados em algum teatro. A mente é educada de maneira a<br />

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