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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

misericórdia e beneficência. Ele fez Davi passar pela vara, mas não o destruiu; a fornalha é para purificar,<br />

mas não para consumir. Diz o Senhor: “Se profanarem os Meus preceitos, e não guardarem os Meus<br />

mandamentos, então visitarei com vara a sua transgressão, e a sua iniqüidade com açoites. Mas não<br />

retirarei totalmente dele a Minha benignidade, nem faltarei à Minha fidelidade”. Salmos 89:31-33.<br />

Logo depois que Davi saiu de Jerusalém, Absalão e seu exército entraram, e sem qualquer luta<br />

tomaram posse da fortaleza de Israel. Husai achou-se entre os primeiros a saudar o novo rei; e o príncipe<br />

ficou surpreso e satisfeito com a aquisição do velho amigo e conselheiro de seu pai. Absalão estava<br />

confiante no êxito. Até ali seus planos tinham sido bem-sucedidos, e, ansioso <strong>por</strong> fortalecer o trono e<br />

conseguir a confiança da nação, recebeu com alegria a Husai em sua corte. Absalão estava agora cercado<br />

de uma grande força; mas esta era pela maior parte constituída de homens inexperientes na guerra. Ainda<br />

não tinham sido levados em conflito. Aitofel bem sabia que a situação de Davi estava longe de ser<br />

desesperadora. Uma grande parte da nação ainda estava fiel a ele; estava rodeado de guerreiros<br />

experimentados, que eram fiéis ao seu rei, e seu exército era comandado <strong>por</strong> generais hábeis e<br />

experientes. Aitofel sabia que, depois da primeira explosão de entusiasmo em favor do novo rei, viria<br />

uma reação. Caso falhasse a revolta, Absalão poderia ser capaz de conseguir reconciliação com seu pai;<br />

então Aitofel, como seu principal conselheiro, seria tido na conta do mais culpado pela rebelião; sobre<br />

ele recairia o mais severo castigo.<br />

Para impedir que Absalão retrocedesse, Aitofel o aconselhou a um ato que, aos olhos da nação<br />

inteira, tornaria impossível a reconciliação. Com engano infernal, este estadista, astuto e sem escrúpulos,<br />

insistiu com Absalão para acrescentar o crime de incesto ao de rebelião. À vista de todo o Israel deveria<br />

tomar para si as concubinas de seu pai, segundo o costume das nações orientais, declarando assim que<br />

sucedia a seu pai no trono. E Absalão levou a efeito a vil sugestão. Assim, cumpriu-se a palavra de Deus<br />

a Davi, pelo profeta: “Eis que suscitarei da tua mesma casa o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres perante<br />

os teus olhos, e as darei a teu próximo. [...] Porque tu o fizeste em oculto, mas Eu farei este negócio<br />

perante todo o Israel e perante o Sol”. 2 Samuel 12:11, 12. Não que Deus instigasse tais atos de<br />

impiedade; mas, <strong>por</strong> causa do pecado de Davi, Ele não exerceu Seu poder para os impedir.<br />

Aitofel fora tido em grande estima pela sua sabedoria, mas era destituído do esclarecimento que<br />

vem de Deus. “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Provérbios 9:10); e este, Aitofel não<br />

possuía, aliás dificilmente poderia ter baseado o êxito da traição no crime de incesto. Homens de coração<br />

corrupto tramam a impiedade, como se não houvesse Providência a dirigir superiormente as coisas, a fim<br />

de obstar seus desígnios; mas “Aquele que habita nos Céus se rirá; o Senhor zombará deles”. Salmos 2:4.<br />

O Senhor declara: “Não quiseram o Meu conselho e desprezaram toda a Minha repreensão. Portanto<br />

comerão do fruto do seu caminho, e fartar-se-ão dos seus próprios conselhos. Porque o desvio dos simples<br />

os matará, e a prosperidade dos loucos os destruirá”. Provérbios 1:30-32. Tendo tido êxito na trama<br />

destinada a conseguir sua segurança, Aitofel insistiu com Absalão sobre a necessidade de ação imediata<br />

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