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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Falando da mesma apostasia dos israelitas, diz ele: “Juntaram-se com Baal-Peor, e comeram os<br />

sacrifícios dos mortos“, isto é, sacrifícios que tinham sido oferecidos aos mortos. Salmos 106:28.<br />

A deificação dos mortos tem tido lugar preeminente em quase todo sistema de paganismo, como<br />

também tem a suposta comunicação com os mortos. Acreditava-se que os deuses comunicavam sua<br />

vontade aos homens, e davam-lhes também conselhos, quando consultados. Desta natureza eram os<br />

famosos oráculos da Grécia e de Roma. A crença na comunicação com os mortos é ainda mantida, mesmo<br />

nos países professos cristãos. Sob o nome de Espiritismo, a prática de comunicar-se com os seres que<br />

pretendem ser os espíritos dos mortos, tem-se espalhado largamente. É ela calculada a ganhar as<br />

simpatias daqueles que depuseram seus queridos na sepultura. Seres espirituais algumas vezes aparecem<br />

a pessoas sob a forma de seus amigos falecidos, e relatam incidentes ligados com sua vida, e efetuam<br />

atos que realizavam quando vivos. Deste modo levam os homens a crerem que seus amigos mortos são<br />

anjos que pairam sobre eles, e com eles se comunicam. Aqueles que assim pretendem ser espíritos dos<br />

mortos, são considerados com certa idolatria, e para muitos sua palavra tem maior valor do que a Palavra<br />

de Deus.<br />

Muitos há contudo, que consideram o espiritismo como um simples engano. As manifestações<br />

pelas quais ele apóia suas pretensões a um caráter sobrenatural, são atribuídas à fraude <strong>por</strong> parte do<br />

médium. Mas, conquanto seja verdade que os resultados da velhacaria tenham sido muitas vezes<br />

apresentados como manifestações genuínas, tem havido também provas notáveis de poder sobrenatural.<br />

E muitos que rejeitam o espiritismo como resultado da esperteza ou astúcia humana, quando defrontados<br />

com manifestações que não possam explicar sob este ponto de vista, serão levados a reconhecer suas<br />

pretensões. O espiritismo moderno, e as formas da antiga feitiçaria e adoração de ídolos — tendo todos<br />

a comunicação com os mortos como seu princípio vital — fundam-se naquela primeira mentira pela qual<br />

Satanás seduziu Eva no Éden: “Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele<br />

comerdes [...] sereis como Deus”. Gênesis 3:4, 5. Baseados na falsidade e perpetuando esta, são<br />

semelhantemente oriundos do pai da mentira.<br />

Aos hebreus era expressamente proibido empenhar-se, sob qualquer forma, em pretensa<br />

comunicação com os mortos. Deus fechou eficazmente esta <strong>por</strong>ta quando disse: “Os mortos não sabem<br />

coisa nenhuma. [...] E já não têm parte alguma neste século, em coisa alguma do que se faz debaixo do<br />

Sol”. Eclesiastes 9:5, 6. “Sai-lhes o espírito, e eles tornam-se em sua terra; naquele mesmo dia perecem<br />

os seus pensamentos”. Salmos 146:4. E o Senhor declarou a Israel: “Quando uma alma se virar para os<br />

adivinhadores e encantadores, para se prostituir após deles, Eu <strong>por</strong>ei a Minha face contra aquela alma, e<br />

a extirparei do meio do seu povo”. Levítico 20:6.<br />

Os “espíritos familiares” não eram espíritos dos mortos, mas anjos maus, mensageiros de Satanás.<br />

A antiga idolatria, que, como vimos, compreende tanto o culto aos mortos como a pretensa comunicação<br />

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