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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

25:14. A Divindade proclamou a respeito de Si: “Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio<br />

em iras e grande em beneficência e verdade; que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a<br />

iniqüidade, e a transgressão, e o pecado; que ao culpado não tem <strong>por</strong> inocente”. Moisés “apressou-se, e<br />

inclinou a cabeça à terra, encurvou-se”. Novamente rogou que Deus perdoasse a iniqüidade de Seu povo<br />

e os tomasse como Sua herança. Sua oração foi atendida. O Senhor graciosamente prometeu renovar Seu<br />

favor para com Israel, e em prol deles operar maravilhas quais não tinham sido feitas “em toda a Terra,<br />

nem entre gente alguma”. Êxodo 34:6, 8, 10.<br />

Quarenta dias e noites Moisés permaneceu no monte; e, durante este tempo, como a princípio, foi<br />

miraculosamente alimentado. A homem algum foi permitido subir com ele; nem durante o tempo de sua<br />

ausência ninguém deveria aproximar-se do monte. Por ordem de Deus, preparara duas tábuas de pedra,<br />

e levara-as consigo ao cume; e outra vez o Senhor “escreveu nas tábuas as palavras do concerto, os Dez<br />

Mandamentos”. Durante aquele prolongado tempo despendido em comunhão com Deus, a face de<br />

Moisés refletira a glória da presença divina; sem o saber, seu rosto resplandecia com uma luz<br />

deslumbrante quando ele desceu do monte. Tal luz iluminou o rosto de Estêvão quando fora levado<br />

perante seus juízes; “então todos os que estavam assentados no conselho, fixando os olhos nele, viram o<br />

seu rosto como o rosto de um anjo”. Atos dos Apóstolos 6:15. Arão, assim como o povo, recuava de<br />

Moisés, e “temeram de chegar-se a ele”. Êxodo 34:30. Vendo sua confusão e terror, mas sem saber a<br />

causa, insistiu com eles para que se aproximassem. Apresentou-lhes a garantia da reconciliação com<br />

Deus, e lhes assegurou o restabelecimento de Seu favor.<br />

Nada perceberam em sua voz a não ser amor e solicitude, e finalmente aventurou-se um a<br />

aproximar-se dele. Muito atônito para que pudesse falar, silenciosamente apontou para o rosto de Moisés<br />

e então para o céu. O grande chefe compreendeu o que queria dizer. Em sua consciente culpabilidade,<br />

sentindo-se ainda sob o desagrado divino, não podiam su<strong>por</strong>tar a luz celestial, a qual, se houvessem eles<br />

sido obedientes a Deus, tê-los-ia enchido de alegria. O medo acompanha a culpa. A alma que está livre<br />

de pecado não deseja esconder-se da luz do Céu. Moisés tinha muito a comunicar-lhes; e, compadecendose<br />

de seus temores, pôs um véu sobre o rosto, e continuou a fazer assim dali em diante sempre que voltava<br />

ao acampamento depois de ter comunhão com Deus. Por essa luz era o intuito de Deus impressionar<br />

Israel com o caráter sagrado e exaltado de Sua lei, e a glória do evangelho revelado <strong>por</strong> meio de Cristo.<br />

[...]<br />

Enquanto Moisés estava no monte, Deus apresentou-lhe não somente as tábuas da lei, mas também<br />

o plano da salvação. Ele viu que o sacrifício de Cristo era prefigurado <strong>por</strong> todos os tipos e símbolos da<br />

era judaica; e era a luz celestial que fluía do Calvário, não menos que a glória da lei de Deus, que<br />

derramava tal brilho no rosto de Moisés. Aquela iluminação divina simbolizava a glória da dispensação<br />

de que Moisés era o mediador visível, representante do único verdadeiro Intercessor. A glória refletida<br />

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