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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

Moisés desafiou os seus acusadores a levar a questão perante Deus, caso ousassem recorrer a tão perigoso<br />

apelo.<br />

Separando a Coré, e aos levitas seus companheiros, disse Moisés: “Porventura pouco para vós é<br />

que o Deus de Israel vos separou da congregação de Israel, para vos fazer chegar a Si, a administrar o<br />

ministério do tabernáculo do Senhor e estar perante a congregação para ministrar-lhe; e te fez chegar, e<br />

todos os teus irmãos, os filhos de Levi, contigo; ainda também procurais o sacerdócio? Pelo que tu e toda<br />

a tua congregação congregados estais contra o Senhor; e Arão, que é ele, que murmurais contra ele?”<br />

Datã e Abirã não haviam assumido atitude tão ousada como Coré; e Moisés, esperando que eles<br />

pudessem ter sido arrastados para a conspiração sem se haverem completamente corrompido, chamouos<br />

para que comparecessem perante ele,a fim de poder ouvir suas acusações contra ele. Mas não quiseram<br />

ir, e insolentemente se recusaram a reconhecer a sua autoridade. Sua resposta, proferida aos ouvidos da<br />

congregação, foi: “Porventura pouco é que nos fizeste subir de uma terra que mana leite e mel, para nos<br />

matares neste deserto, senão que também totalmente te assenhoreias de nós? Nem tampouco nos<br />

trouxeste a uma terra que mana leite e mel, nem nos deste campos e vinhas em herança; <strong>por</strong>ventura<br />

arrancarás os olhos a estes homens? Não subiremos”. Números 16:5-14.<br />

Assim eles aplicaram ao cenário de seu cativeiro a mesma expressão com que o Senhor descrevera<br />

a herança prometida. Acusaram Moisés de pretender agir sob guia divina, como meio para estabelecer<br />

sua autoridade; e declararam que não mais se sujeitariam a ser levados como homens cegos, ora para<br />

Canaã, e ora para o deserto, conforme melhor conviesse a seus ambiciosos intuitos. Assim, aquele que<br />

fora como um terno pai, um pastor paciente, foi representado no mais negro caráter de um tirano e<br />

usurpador. A exclusão de Canaã, como castigo aos seus próprios pecados, foi a ele atribuída.<br />

Era evidente que as simpatias do povo estavam com o partido desafeto; mas Moisés não fez<br />

esforços para a reivindicação própria. Apelou solenemente a Deus, na presença da congregação, como<br />

testemunha da pureza de seus intuitos e correção de sua conduta, e implorou-Lhe que fosse seu Juiz. No<br />

dia seguinte, os duzentos e cinqüenta príncipes, com Coré à sua frente, apresentaram-se com seus<br />

incensários. Foram levados ao pátio do tabernáculo, enquanto o povo se reuniu fora, para esperar o<br />

resultado. Não foi Moisés que reuniu a congregação para ver a derrota de Coré e seu grupo, mas sim os<br />

rebeldes, em sua cega presunção, congregaram-nos para testemunharem sua vitória. Grande parte da<br />

congregação tomou francamente o lado de Coré, cujas esperanças de provar suas acusações contra Arão<br />

eram grandes.<br />

Enquanto estavam assim congregados diante de Deus, “a glória do Senhor apareceu a toda a<br />

congregação”. Foi comunicada a Moisés e Arão a advertência divina: “Apartai-vos do meio desta<br />

congregação, e os consumirei como num momento.” Mas eles caíram sobre o seu rosto, com esta oração:<br />

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