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Patriarcas e Profetas por Ellen G White [Edição Revisada]

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

Este livro trata de assuntos na história generacional, familiar e individuo; assuntos delicados que, em si mesmos, não são novos, mas apresentados aqui de um modo que lhes dá nova significação, revelando teias de tentação, motivos de ação, e poder de superação, mostrando o importante propósito de certos movimentos em nossas vidas e realçando alguns aspectos que são apenas mencionados sucintamente na Biblia. As cenas têm assim uma vividez e importância que tendem a causar impressões profundos e duradouras. É lançada tal luz sobre o relato bíblico que revele mais cabalmente o nobre ou frágil caráter e o destino de alguns personagens; manifeste os ardis do mal e a forma pela qual será finalmente destruído o seu poder; aponte a debilidade do coração humano; e mostre como a graça divino tem habilitado os homens a serem vitoriosos na batalha contra o mal.

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<strong>Patriarcas</strong> e <strong>Profetas</strong><br />

A significação do nome,que denota louvor, desvenda-se na história profética desta tribo: “Judá, a ti te<br />

louvarão os teus irmãos; a tua mão será sobre o pescoço de teus inimigos; os filhos de teu pai a ti se<br />

inclinarão. Judá é um leãozinho, da presa subiste, filho meu. Encurva-se, e deita-se como um leão, e<br />

como um leão velho; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus<br />

pés, até que venha Siló; e a Ele se congregarão os povos”. Gênesis 49:8-10. O leão, rei das selvas, é um<br />

símbolo apropriado desta tribo, da qual veio Davi, e o Filho de Davi, Siló, o verdadeiro “Leão da tribo<br />

da Judá”, perante quem todos os poderes finalmente se encurvarão, e todas as nações prestarão<br />

homenagem. Para a maior parte de seus filhos Jacó predisse um futuro próspero.<br />

Chegou finalmente ao nome de José, e o coração do pai transbordou ao invocar ele bênçãos sobre<br />

a cabeça daquele que “foi separado de seus irmãos” (Gênesis 49:26): “José é um ramo frutífero, ramo<br />

frutífero junto à fonte; seus ramos correm sobre o muro. Os flecheiros lhe deram amargura, e o flecharam<br />

e aborreceram. O seu arco, <strong>por</strong>ém, susteve-se no forte, e os braços de suas mãos foram fortalecidos pelas<br />

mãos do Valente de Jacó (Donde é o pastor e a pedra de Israel), Pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará,<br />

e pelo Todo-poderoso, o qual te abençoará com bênçãos dos Céus de cima, com bênçãos do abismo que<br />

está debaixo, com bênçãos dos peitos e da madre. As bênçãos de teu pai excederão as bênçãos de meus<br />

pais, até à extremidade dos outeiros eternos; elas estarão sobre a cabeça de José, e sobre o alto da cabeça<br />

do que foi separado de seus irmãos”. Gênesis 49:22-26. Jacó fora sempre homem de afeição profunda e<br />

ardorosa; seu amor para com os filhos era forte e terno, e o testemunho que lhes proferiu à hora da morte,<br />

não foi uma declaração de parcialidade ou ressentimento. Ele lhes perdoara a todos, e os amou até o fim.<br />

Sua ternura paternal teria encontrado expressão apenas em palavras de animação e esperança; mas o<br />

poder de Deus repousou sobre ele, e sob a influência da inspiração foi constrangido a declarar a verdade,<br />

ainda que penosa.<br />

Pronunciadas as últimas bênçãos, Jacó repetiu a incumbência relativa ao seu sepultamento: “Eu me<br />

congrego ao meu povo; sepultaime com meus pais, [...] na cova que está no campo de Macpela.” “Ali<br />

sepultaram a Abraão, e a Sara sua mulher; ali sepultaram a Isaque, e a Rebeca sua mulher; e ali eu sepultei<br />

a Léia”. Gênesis 49:29-31. Assim o último ato de sua vida foi manifestar fé na promessa de Deus. Os<br />

últimos anos de Jacó trouxeram uma tarde de tranqüilidade e repouso após um dia cheio de inquietações<br />

e cansaço. Acumularamse nuvens negras <strong>por</strong> sobre o seu caminho; contudo, claro se pôs o seu sol, e o<br />

brilho do céu iluminou suas últimas horas. Dizem as Escrituras: “No tempo da tarde haverá luz”. Zacarias<br />

14:7. “Nota o homem sincero, e considera o que é reto, <strong>por</strong>que o futuro desse homem será de paz”.<br />

Salmos 37:37. Jacó tinha pecado, e havia sofrido profundamente.<br />

Muitos anos de labuta, cuidados e tristeza ele os havia tido desde o dia em que seu grande pecado<br />

fê-lo fugir das tendas de seu pai. Como fugitivo sem lar, separado de sua mãe, a quem nunca mais viu,<br />

trabalhando sete anos <strong>por</strong> aquela que amava, apenas para ser vilmente enganado; labutando vinte anos<br />

ao serviço de um parente ávido e ganancioso, vendo sua riqueza aumentar, e seus filhos crescerem em<br />

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